segunda-feira, 29 de julho de 2019

No dia 28/06/2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL, ministrou 2 oficinas, pela manhã e tarde, sobre Gênero e Sexualidade para jovens atendidos pelo Projovem da Amurt-Amurtel, localizado no CRAS Ampliado – Av. Economista Nilo Wulff, s/n., Restinga, Porto Alegre/RS.
O Direito Humano à liberdade sexual, o respeito à diversidade e a redução dos riscos inerentes a prática sexual só pode ser garantido com o acesso a informação sobre tais questões.
Com isso, a oficina tratou sobre sexualidade e questões de gênero, incentivando o debate sobre o assunto que causa muitas dúvidas nos jovens. Quando se abordou a temática da gravidez precoce, muitos jovens apontaram que isso é uma realidade presente no local, tendo muitos deles pessoas conhecidas que passaram por tal situação, ou mesmo eles são filhos de mães precoces.
Debateu-se as principais consequências de uma gravidez precoce e indesejada, como o abandono escolar, pouco cuidado com a saúde do bebe, privação de acesso a melhores oportunidades de estudo e emprego, com a perpetuação do ciclo de pobreza, entre outras questões que foram trazidas pelos jovens.
Mostrou-se os principais métodos anticonceptivos e a sua eficácia, como as camisinhas masculina e feminina, remédios anticonceptivos e o D.I.U. Ao depois, realizou-se dinâmica sobre a transmissão de DST’s, em especial o vírus HIV, para que os jovens pudessem se movimentar e aprender de forma lúdica como se prevenir nas relações sexuais. Informou-se sobre as principais DST’s a que podemos estar expostos, ressaltando-se que o Estado do Rio Grande do Sul apresenta um dos maiores índices de contaminação por HIV e sífilis.
A conversa com os jovens também abordou o tema do consentimento, uma vez que quando não há consentimento em uma relação afetiva/sexual estará havendo uma violência e, muitas vezes, um estupro. Debateu-se, também o tema do gênero e da transexualidade, conscientizando-se os jovens sobre a importância do respeito à diversidade. Houve intensa participação dos jovens, os quais puderam expressar suas angústias e dúvidas sobre os temas tratados. Para isso, cada jovem recebeu um pedaço de papel e caneta para escrever perguntas que tinham vergonha de fazer em público. Houve questionamentos sobre muitas das questões abordadas, como métodos anticonceptivos, práticas sexuais diversas, etc. Ao final, todos disseram ter aproveitado muito a oficina, sendo o tema presente e atual em suas vidas.





No dia 17 de julho de 2019, às 19h, o Centro de Referência em Direitos Humanos - CRDH realizou o evento Café com Direitos “Direitos Humanos e Meio Ambiente: Não à Megamineração”, tendo como palestrantes convidados o advogado Julio Alt, representando o Conselho Estadual de DH/RS e o engenheiro ambiental e ativista John Wurdig.
O salão da Escola estava lotado, alunos do Centro Social Marista Aparecida das Águas e suas famílias, alunos do EJA da Escola Alvarenga Peixoto, lideranças comunitárias e muitas pessoas interessadas compareceram. Conforme a lista de presença assinada, foram cerca de 95 pessoas a marcarem presença, de diversas entidades.
A noite iniciou com a apresentação do CRDH/AVESOL e da Escola Marista Tia Jussara. Em seguida, o grupo de hip-hop do Centro Social Marista Aparecida das Águas encantou a todos com sua apresentação de dança, trajando mascaras antipoluição, tendo ao final as crianças levantando cartazes em repudio a instalação da Mina Guaíba no local. Registre-se que os cartazes foram feitos pelas próprias crianças para a apresentação.
O primeiro convidado a falar foi o advogado Júlio Alt, que ressaltou o estágio atual em que se encontra o processo de licenciamento da Mina Guaíba e como estão sendo cerceados os debates sobre a instalação da mina próxima a região metropolitana de Porto Alegre. Observou-se que, por enquanto, não foi permitida a manifestação dos cidadãos de Porto Alegre, que serão afetados pela mina, sobre o empreendimento. Lembrou das comunidades que serão impactadas com a construção e operação da mina, como o assentamento do MST Apolônio de Carvalho, que é um dos maiores produtores de arroz orgânico da América Latina, reserva indígena Mbya-Guarani, entre outros. 
Em seguida, John Wurdig relatou o processo histórico dos interesses da mineração sobre a região em que a empresa Copelmi pretende instalar a Mina Guaíba. Apontou os riscos ambientais que representam a instalação da Mina Guaíba há 16km do centro histórico de Porto Alegre, bem como os riscos para a população da região das Ilhas, cidade de Guaíba, Charqueadas e Eldorado do Sul/RS. Foi sublinhado o risco de colapso da barragem de rejeitos que será construídas, com danos ambientais irreversíveis, alteração da paisagem, contaminação do ar, com a queima e extração do carvão, e da agua, que se tornaria ácida. Mostrou preocupação com a preservação do Parque Ambiental do Delta do Jacuí que seria impactado com a mina. 
Em seguida, possibilitou-se manifestações da plateia. Michele Rodrigues do Movimento pela Soberania Popular na Mineração apontou os riscos para a poluição do ar e da água que podem ser causados pela Mina. Referiu que o Rio Grande do Sul está sendo considerado pelo governo como a nova fronteira da exploração mineral, levantando a ganancia de muitos empresários do setor. Aduziu que são mais de 160 projeto de mineração no RS, sendo que quatro deles estão em processo de concessão das permissões, merecendo atenção redobrada e mobilização.
Marcelo Paiakan, do Assentamento Apolônio de Carvalho/MST em Eldorado do Sul, falou sobre a história do assentamento e a produção de arroz orgânico no local. Apontou que as diversas famílias do local serão desalojadas, com grande impacto sobre o modo de vida destas. Valcir Oliveira do Movimento Sem Terra (MST) lembrou como o discurso da mina é falacioso, pois os poucos empregos gerados não compensam os impactos ambientais e aquelas pessoas que perderam seu sustento, como pescadores e agricultores.
Luís Carlos, representante do gabinete da Deputada Estadual Sofia Cavedon, lembrou que alguns deputados da Assembleia já estão se movimentado para realizar uma audiência pública sobre o projeto da Mina Guaíba em Porto Alegre, bem como os impactos ambientais e na saúde que serão causados para toda a população da região metropolitana. O Vereador Tigre, de Eldorado do Sul, lembrou que em Charqueadas a poluição do ar é tanta que os varais de roupas ficam cheios de fuligem. Apontou que tem feito a mobilização e o debate na Câmara de Vereadores, mas que é preciso uma mobilização constante para derrotar o projeto da mina. Por fim, Flavia Elizeu, Jovem Aprendiz do Polo Marista Tecnológico Ilha da Pintada, mostrou sua indignação com o projeto que irá afetar principalmente a região das ilhas, onde reside. Disse que a poluição gerada pelo empreendimento não compensa qualquer ganho com os poucos empregos gerados.
Houve perguntas e manifestações da plateia, todos em repudio ao empreendimento, com diversos questionamentos sobre os interesses que estão por trás da mina, ausência de políticas públicas para a geração de emprego e renda sustentáveis, com responsabilidade ambiental. Ao final, a população manifestou a vontade de poder expressar sues descontentamento por meio de um abaixo-assinado, protestos nas ruas e outras formas de participação direta nas decisões que têm sido tomadas de baixo para cima.





sexta-feira, 26 de julho de 2019

No dia 27/06/2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL, ministrou 2 oficinas, pela manhã e tarde, sobre Gênero e Sexualidade para 17 jovens atendidos pelo Projovem da Amurt-Amurtel, localizado no CREAS Bonsucesso, R. Gervásio Braga Pinheiro, 642, Lomba do Pinheiro, Porto Alegre/RS.
A oficina trouxe o debate sobre o Direito Humano à liberdade sexual e ao exercício livre e consentido da própria sexualidade, abordando também questões de gênero, incentivando o debate sobre o assunto que causa muitas dúvidas nos jovens.
Informou-se sobre as principais mudanças que ocorrem na adolescência, tanto físicas, quanto psíquicas. Abordou-se a temática da gravidez precoce. Neste sentido, foram passadas noções básicas sobre prevenção a gravidez indesejada e DST’s. Didaticamente, mostrou-se o uso correto das camisinhas, masculina e feminina, bem como a eficácia do D.I.U.
Ao depois, realizou-se dinâmica sobre a transmissão de DST’s, em especial o vírus HIV, para que os jovens pudessem se movimentar e aprender de forma lúdica como se prevenir nas relações sexuais. A conversa com os jovens também abordou o tema do consentimento, uma vez que quando não há consentimento em uma relação afetiva/sexual estará havendo uma violência e, muitas vezes, um estupro.

Por fim, conscientizou-se os jovens sobre a importância do respeito à diversidade. Ainda, houve uma sensibilização sobre os papéis que são impostos a cada gênero em nossa sociedade, bem como sobre as violências que ocorrem quando toma-se tais papeis como algo imutável e certo. Houve intensa participação dos jovens, os quais puderam expressar suas angústias e dúvidas sobre os temas tratados. Ao final, todos disseram ter aproveitado muito a oficina, sendo o tema presente e atual em suas vidas.


A melhor forma de celebrar essa data é participando conosco da Ação Solidária que acontecerá na Associação Rita Yasmin, na Restinga. Estamos com algumas atrações e serviços confirmados para levar solidariedade e alegria para a comunidade da Restinga:
* Teatro
* Ônibus Oftalmológico do Lions Club
* Orientações Jurídicas
* Atendimento odontológico
* Embelezamento (corte de cabelo e maquiagem)
* Capoeira
* Dança

Venha somar forças por um mundo melhor, como uma grande Rede de Solidariedade.


Seja voluntário(a)!

Inscreva-se pelo 32212318 ou [email protected].

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#rededesolidariedade
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No dia 25/06/2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL, ministrou oficina, pela manhã, sobre Gênero e Sexualidade para jovens atendidos pelo Projovem da Amurt-Amurtel, localizado no CREAS-Partenon, R. Everaldo Marquês da Silva, 12, Porto Alegre/RS.
A oficina tratou sobre sexualidade e questões de gênero, incentivando o debate sobre o assunto que causa muitas dúvidas nos jovens. Neste sentido, foram passadas noções básicas sobre prevenção a gravidez indesejada e DST’s, bem como sobre orientação sexual. Foram passadas noções sobre o uso da camisinha e a eficácia do D.I.U.
A conversa com os jovens também abordou o tema do consentimento, uma vez que quando não há consentimento em uma relação afetiva/sexual estará havendo uma violência e, muitas vezes, um estupro.
Ao depois, abordou-se o tema do gênero e da transexualidade, conscientizando-se os jovens sobre a importância do respeito à diversidade.

Ainda, houve uma sensibilização sobre os papéis que são impostos a cada gênero em nossa sociedade, bem como sobre as violências que ocorrem quando toma-se tais papeis como algo imutável e certo. Houve intensa participação dos jovens, os quais puderam expressar suas angústias e dúvidas sobre os temas tratados. Ao final, todos disseram ter aproveitado muito a oficina, sendo o tema presente e atual em suas vidas. Muitos jovens referiram a importância de se abordar tal temática nos espaços de convivência, pois sentem que é um local seguro para que possam dialogar sobre o tema.





terça-feira, 23 de julho de 2019


A partir do interesse de lançamento de uma linha de produtos confeccionados pelo Curso de Design da PUCRS na loja PUCRS STORE, estreitou-se o laço entre o processo criativo dos alunos do curso de Design com os artesãos integrantes da Rede Ideia – AVESOL, no desejo de criar produtos inovadores e de responsabilidade ecológica e social. Essa ideia é fruto de um projeto de criação que se realiza semestralmente entre o curso de Design e os artesãos da Rede Ideia.   Assim, durante o período de recesso escolar da universidade, os alunos e artesãos sentaram para discutir questões técnicas e conceituais dos produtos, que em breve estarão à disposição de todos na PUCRS STORE. Cabe ressaltar que no decorrer dessa pareceria houve um total apoio e envolvimento dos docentes do curso de Design da PUCRS, da ASCOM - PUCRS e da AVESOL.






No dia 22 de julho de 2019, o Programa de Voluntariado da AVESOL realizou visita a Instituição Associação de Assistência Social dos Amigos de Santo Antônio, para firmar mais uma parceria junto ao Voluntariado.
A Associação é uma instituição de longa permanência e presta assistência e atendimento ao idoso na modalidade de acolhimento Institucional ou residência lar (pensionato), cujas ações promovam garantias fundamentais de direito ao idoso.
Agradecemos a acolhida pela Diretora, Irmã Margarida, estamos certos de que juntos a solidariedade e o voluntariado se fará presente.   



sexta-feira, 19 de julho de 2019


Dia 28/06/19 ministramos uma oficina sobre direitos dos idosos no CRAS em Esteio/RS com a participação de 15 pessoas. Fizemos uma apresentação da AVESOL e do CRDH. Apresentamos o objetivo da oficina e o método. Iniciamos a oficina perguntando-lhes quais os direitos dos idosos eram violados. A maioria dos casos se referia a problemas no atendimento de saúde e benefício de assistência social. Dissemos que o Estatuto do Idoso poderia ser utilizado para a defesa dos direitos negados. Distribuímos um Estatuto para cada participante e fizemos uma leitura geral de seus capítulos. Sempre que solicitado interrompíamos a leitura e comentávamos o teor da lei relacionado a realidade. A experiência de vida dos participantes trouxe muito conhecimento nessa atividade e todos/as gostaram de conhecer a lei, seus direitos e alguns benefícios que se tornaram novidade para eles/as.   




No dia 27/06/19 realizamos duas oficinas na Escola Jean Piaget, bairro Parque dos Maias, sobre direitos das crianças e adolescentes com a participação de 44 adolescentes. Assistimos o curta metragem “Jonas e Lisa” contando uma ficção sobre a vida de duas crianças que tem seus direitos não assegurados. Conversamos sobre o filme e relacionamos ao artigo 227 da Constituição Federal que diz, e lemos em voz alta todos/as juntos/as, “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Explicamos que para aprimorar esses direitos foi escrito em 1990 o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA e distribuímos um exemplar para cada participante para pudessem ter contato com a lei. Folheamos juntos/as o Estatuto e fizemos uma leitura dos títulos dos capítulos para que conhecessem o conteúdo geral.

Encerramos a oficina ressaltando a importância de defendermos os direitos das crianças e adolescentes denunciando situações de violência, procurando o conselho tutelar ou a escola e multiplicando o conhecimento da oficina para seus amigos e conhecidos.   



Dia 26/06/19 ministramos quatro oficinas na Escola Onofre Pires, bairro Lomba do Pinheiro, sobre “Direitos Humanos das Minorias” com a participação de 127 adolescentes. O objetivo da oficina foi sensibilizá-los a ter empatia com grupos de pessoas que sofrem discriminação por sua etnia, cor, gênero e/ou orientação afetiva.
Assistimos o vídeo, que introduziu o tema, “Quais são os direitos das minorias? ”, de Gilberto Rodrigues. A partir do audiovisual fizemos uma roda de conversa e ouvimos os participantes, sempre fazendo perguntas geradoras de debate. As turmas nos apontaram os grupos que são considerados minorias no Brasil e o porquê desse tratamento desigual. Apresentamos dados de pesquisas que justificam essa leitura da realidade. Para termos uma aproximação com um dos grupos, exibimos o vídeo “Não fique calado diante da homofobia” produzido pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Ao final da atividade trabalhamos diversas alternativas para lidar com as discriminações que realizamos, mesmo inconscientemente, através de sugestões de comportamento seguindo orientação de cultura de paz.    




quinta-feira, 18 de julho de 2019


Dia 13/06/19 realizou-se uma oficina sobre Direitos Humanos e Cidadania na AAPECAN - Associação de Apoio a Pessoas com Câncer de Porto Alegre para 30 participantes beneficiários e parentes dos projetos da instituição. Após uma apresentação de todos/as presentes e do objetivo da atividade, iniciou-se a oficina definindo o conceito de direitos humanos e expondo a declaração universal de 1948. Recebemos muitas contribuições dos experientes participantes e houve uma grande roda de conversa.
Em um segundo momento desenvolvemos a noção de direitos humanos como parte da constituição “cidadã” brasileira e foram expostos alguns artigos da Constituição Federal de 88. Debatemos exaustivamente os artigos e alguns participantes fizerem intervenções na defesa das políticas públicas e participação na sociedade para conquista de direitos. Discutimos sobre as políticas públicas implementadas e as retiradas pelos poderes executivo, legislativo e judiciário. Encerramos a oficina fazendo sínteses do que foi exposto e debatido.




Na mesma semana em que se calcificou o maior ataque do governo Bolsonaro aos trabalhadores, através da aprovação da Reforma da Previdência, aconteceu em Santa Maria a 26° FEICOOP e 15° Feira Latino Americana de ECOSOL de 11 a 14 de julho de 2019.
As consignas de resistência e insistência encunhada pela Irma Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, na abertura do evento deu o tom para as atividades que seguiram durante os quatro dias de comercialização e formação.
A Associação do Voluntariado e da Solidariedade – AVESOL esteve presente junto com a Rede Ideia (Rede de Economia Solidária apoiada pela AVESOL) que contou com a participação de 50 representantes de grupos de economia solidária. A Rede Ideia foi a maior delegação dos grupos de economia solidária a participar do evento.
A AVESOL fez parte das entidades e autoridades que compuseram a mesa de abertura, também ajudou a organizar o Seminário: Reciclagem, bandeira de luta dos ambientalistas contra a incineração, que teve como proponentes a União Nacional das Cooperativas e Associações de Catadores – UNICATADORES e o Movimento Nacional das Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR e ASCAT – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Cavalhada. A noite do dia 13 (sábado) foi aquecida pela formação sobre cidadania e participação popular que aconteceu no hotel onde os grupos da Rede Ideia estavam hospedados, o momento foi conduzido pelo advogado do CRDH – AVESOL, Pedro Gil. A AVESOL também esteve na articulação e organização da reunião do Fórum Brasileiro de Economia Solidária que durante sua reunião lançou o documento provocador para construção do documento base para a VI Plenária.
Não há dúvida que a FEICOOP e a Feira Latino Americana de ECOSOL é um espaço de resistência e insistência. Frente aos muitos ataques sofridos pela classe trabalhadora a Economia Solidária tem uma árdua tarefa pela frente.
Acreditamos que é necessário Fortalecer os Fóruns de Economia Solidaria, para fazer a luta política é preciso ocupar os espaços de representação democrática da Economia Solidária, seguir em uma linha de formação continuada e permanente, ampliar os espaços de capacitação para as trabalhadoras e trabalhadores, possibilitando organizar arranjos produtivos em redes colaborativas que respeitem a vida do planeta. É preciso derrotar o capitalismo e seus agentes de plantão, para isto precisamos avançar em nossas organizações e em nossas lutas, defendemos unidade de ação entre os movimentos populares e todos que tenham em suas bandeiras a luta anticapitalista e antifascista.






No dia 07/06/19 realizamos uma oficina sobre Cidadania e Políticas Públicas para 12 adolescentes do Centro Social Marista Santa Isabel, no bairro Mario Quintana. Iniciamos com um momento de apresentação dos participantes e do trabalho “mapa colaborativo” que os jovens produziram. O mapa era sobre os equipamentos sociais da região e mostrava como as instituições implementavam as políticas públicas no bairro. Através desse “gancho” começamos a falar sobre cidadania. Pesquisamos o conceito na internet e no dicionário. Conversamos sobre a resposta encontrada e os direitos civis brasileiros. Apontamos a Constituição Federal como a principal lei que determina os direitos sociais dos cidadãos. Elencamos alguns exemplos de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, habitação, segurança e comentamos a necessidade de se envolverem diretamente na construção dessas políticas públicas para que continuem existindo e se desenvolvam na busca de bem-estar da comunidade periférica. Encerramos a oficina agradecendo a participação de todas/os.  



quarta-feira, 17 de julho de 2019


Na tarde do dia 08 de junho de 2019 ocorreu a reunião mensal da Rede Ideia – AVESOL com 66 integrantes de diferentes Grupos Econômicos Solidários. O tema do encontro foi “Somos Economia Solidária” no intuito de instigar o engajamento dos participantes nas causas do Movimento de Economia Solidária. A acolhida ocorreu com a indagação “O que é ser Movimento e o que é ser EcoSol?”, o que gerou a construção de um cartaz coletivo. Assim, esse momento inicial foi encerrado com a leitura do “Manifesto do Movimento de Economia Solidária”. Após o momento inicial, foi feita a leitura coletiva do Regimento das Feiras da Cidadania que ocorrem em parceria com a Rede Marista. O regimento é fruto da construção coletiva que se realizou em reuniões anteriores e das práticas e articulações que já se tem durantes as feiras. No segundo momento da tarde, ocorreu o sorteio e entrega dos prêmios da Rifa Ação entre Amigos, que visou auxiliar no custeio da participação dos grupos da Rede Ideia – AVESOL na FEICOOP 2019 – Santa Maria / RS. O momento final do encontro foi de organização da viagem a Santa Maria e informes gerais, de modo que o encontro foi culminado com café e convivência.







No dia 10/06/19 ministramos uma oficina sobre gênero e sexualidade na Escola Jean Piaget, bairro Parque dos Maias, para 19 adolescentes. Essa foi a primeira oficina de um ciclo de formação que será realizada na escola. Demos ênfase à questão de gênero, pois a coordenação pedagógica da escola nos indicou que a sexualidade é muito bem abordada pelos professores de biologia. A oficina trabalhou a diversidade afetiva e o respeito que os homens, mulheres e LGBT que expressam sua liberdade tem garantida na Constituição Federal. Conversamos com os adolescentes sobre a forma de educação, criação e cultura diferenciada entre os gêneros e como isso fortalece uma sociedade machista. Apresentamos o ambiente tóxico em que homens crescem e a forma como devem se construir dentro de uma “caixa dos homens” e o reflexo disso é, por exemplo, a alta violência contra a mulher no Brasil. Concluímos a oficina aplicando um questionário que indicava que eles poderiam ser menos machistas e defender a liberdade das mulheres.       




No dia 05/06/19 realizamos uma Oficina sobre Direitos das Crianças e dos Adolescentes para 33 jovens do Jovem Aprendiz do Centro Social Marista Ir. Antonio Bortolini e Unicred – Projeto Pescar. Iniciamos a formação com um momento de contextualização: o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 tinha a redemocratização do Brasil e a Constituição Federal de 1988 em sua origem. Crianças e adolescentes passam a ter absoluta prioridade no atendimento das políticas públicas nesse período e o enfrentamento ao trabalho infantil foram inovações dessa época. Citamos que o estatuto da juventude também deve ser conhecido por eles, pois muitos vão atingir a maior idade nos próximos anos. Para conhecerem os direitos descritos no estatuto fizemos uma dinâmica. Cada participante recebeu um artigo do ECA para ler, refletir e dizer o que entendeu. Assim, seguimos com uma roda de conversa através das falas dos jovens. Comentamos os artigos a partir das dúvidas ou afirmações feitas. Encerramos a oficina com um lanche e com uma despedida musical dos jovens da Unidade Unicred que vieram conhecer a Unidade Santa Teresinha.   




No dia 15/06 realizamos o primeiro encontro de jovens do projeto Coração Solidário 2019 com a participação de 37 pessoas. Iniciamos a acolhida com um café da manhã e um momento de espiritualidade trabalhando a solidariedade como um princípio de vida, organizados pelo Centro Social Marista Ir. Antônio Bortolini. Seguimos com uma apresentação da equipe de coordenação, dos jovens falando o que esperam do projeto e o processo de escolha de seus representantes nas unidades sociais. Houve um resgate histórico do projeto feito pela jovem Ingrid, que participou do encontro latino-americano no Chile, e pelo Ir. Miguel Orlandi.
Neste momento dividimos os educadores dos educandos. Os educadores fizeram uma reunião de planejamento e os educandos tiveram uma apresentação do projeto deste ano com Pedro do Centro de Referência dos Direitos Humanos. Ao final dessa apresentação dividimos os jovens em cinco grupos mistos para que eles fizessem uma “chuva de ideias” para o projeto nos encontros presenciais, a distância, atividades na unidade social e grande encontro em outubro. Os grupos apresentaram suas sugestões ao planejamento do projeto e assumimos fazer uma sistematização e inserção das propostas viáveis.
Encerramos o trabalho apontando os próximos passos do projeto nas unidades sociais e o calendário de ações, os jovens devem estudar o primeiro capítulo do livro “Caminhos de Solidariedade Marista” e apresentar o projeto para seus colegas educandos. Almoçamos e tivemos um momento de integração e esportes finalizando a programação com uma cerimônia de envio.





segunda-feira, 15 de julho de 2019


No dia 12 de julho de 2019 o Programa de Voluntariado da AVESOL a convite da ACCEITEC (Associação dos Colaboradores do CEITEC), realizou uma Formação sobre Voluntariado para os Colaboradores interessados no trabalho Voluntário.
O momento foi de apresentação e partilha sobre o Programa de Voluntariado da AVESOL, onde o jeito de ser presença do Voluntári@ da AVESOL é significativo, solidário, de cuidado e inclusão, transmitindo valores, fortalecendo vínculos e transformador.
Também da importância da Gestão do Voluntariado, em que a parte da documentação é muito importante, resguardando tanto a Instituição a qual o trabalho é realizado como para o Voluntári@.
Agradecemos a Luana Lacy Mattos da ACCEITEC pelo convite, e a todos que participaram, acreditando sempre que juntos um mundo melhor é possível.




terça-feira, 9 de julho de 2019


Nos dias 03, 04 e 05 de julho de 2019 ocorreu no Colégio Marista Champagnat, em Porto Alegre, mais uma edição da Feira da Cidadania. A comunidade escolar acolheu 14 grupos de economia solidária integrantes da Rede Ideia – AVESOL. Esse momento, que foi muito além da comercialização de artesanias, brinquedos e outros, também se desmembrou em um momento de trocas de conhecimento e de práticas solidárias. Assim, a Feira da Cidadania, além de ter proporcionado a comercialização de produtos artesanais de responsabilidade ecológica e que valorizam o trabalho e promovem o comércio justo, também oportunizou interações da comunidade escolar com novas práticas de produção e comercialização, muito mais sustentáveis. Foi no espírito de solidariedade e de acolhimento que a Feira da Cidadania ocorreu, integrando o Colégio Marista Champagnat com os artesãos da Rede Ideia numa pareceria que busca transformar a realidade dos educandos. 




segunda-feira, 8 de julho de 2019


No dia 03 de julho o Centro de Referência em Direitos Humanos - AVESOL realizou uma oficina sobre Direitos Humanos e Políticas Públicas no Hospital São Lucas - PUCRS para 15 voluntários. Promovida pelo Programa de Voluntariado da AVESOL e Hospital São Lucas, esse momento de formação teve o objetivo de refletir a importância das políticas públicas no contexto brasileiro e as alternativas para a busca do compromisso dos representantes do poder público em sua efetivação. Após a abertura com a acolhida realizada pelo Superintendente Irmão Lauri Heck, animados pelo tema da Campanha da Fraternidade, conversou-se sobre o conceito e os tipos de políticas públicas. Foi dada atenção para a relação entre políticas públicas, economia e política. Relação essa que define a forma de financiamento das políticas e revela o jogo de interesse que está por trás da elaboração das políticas públicas no Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre. Considerando a vasta experiência do público, nos apropriamos da troca de saberes como um diferencial nessa atividade. A formação foi concluída com a reflexão sobre a urgência em multiplicarmos as ações de solidariedade e, principalmente, controle social do poder público participando de audiências públicas, conselhos de direitos, associações de moradores e movimentos sociais.



sexta-feira, 5 de julho de 2019


No dia 10/06/2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL ministrou duas oficinas, manhã e tarde, sobre Prevenção ao Trabalho Infantil para jovens atendidos pelo Instituto Brasileiro Pro Educação e Trabalho (ISBET), localizado na Praça Quinze de Novembro, 130, 7º andar, Centro Histórico, em Porto Alegre/RS.
As oficinas abordaram o histórico da exploração do trabalho infantil, as legislações pertinentes ao tema, as piores formas de trabalho infantil, dados sobre a exploração de mão de obra infantil no Estado do Rio Grande do Sul, principais politicas publicas para a prevenção do trabalho infantil, consequências sociais e pessoais do trabalho infantil, bem como os principais serviços de proteção e denúncia para casos de exploração de mão de obra infanto-juvenil. No seu art. 7, inc. XXIII, a Constituição fixou a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos, o que foi seguido pela CLT no art. 403, p.ú., bem como pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 60 e seguintes). Com isso, o conceito de trabalho infantil se resume a todo aquele realizado por crianças ou adolescentes com idade inferior a 16 anos, a não ser na condição de aprendiz, quando a idade mínima permitida passa a ser de 14 anos, conforme previsão do art. 7º, XXXIII da Constituição Federal de 1988.
Ainda, apontou-se as piores formas de trabalho infantil: trabalhos perigosos, insalubres, domésticos, agrícolas, no campo, nas ruas das cidades, exploração sexual, entre outros, que colocam em sério risco a saúde, o bem-estar, o futuro, a vida de muitas crianças e jovens. Veja-se que o Rio Grande do Sul é o 3º Estado no ranking da exploração do trabalho infantil e o 1º no ranking nacional, na faixa etária de 5 à 17 anos, conforme apurou o Jornal Brasil de Fato (2017). O RS tem 6 municípios no TOP 10 de maior índice de exploração da mão-de-obra de crianças e adolescentes, conforme Jornal Sul 21 (2016). Em 2016, cerca de 212 mil jovens estavam em situação de exploração, sendo a questão cultural fator determinante.  
Para superar tal quadro, mostrou-se as principais políticas públicas para a prevenção do trabalho infantil, como a oferta de serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para os jovens, serviços de contra turno nas escolas e o fortalecimento das políticas de fiscalização da legislação vigente. Citou-se o importante trabalho realizado pela Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI), Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e FEPETI/RS, Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ação Rua em Porto Alegre/RS e pelos Conselhos Tutelares, que atuam na ponta, recebendo denúncias e auxiliando no combate ao trabalho infantil.Ressaltou-se as principais consequências sociais e pessoais do trabalho infantil: lesões físicas e mortes por acidentes de trabalho, evasão escolar, uso de drogas de maneira precoce, devido a exposição a ambientes não-seguros, dividindo espaços de trabalho com adultos, danos psicológicos e sociais, ausência de tempo para lazer, estudo e convivência escolar, bem como o impedimento da quebra do ciclo de pobreza, que começa, muitas vezes, no trabalho precoce e segue com evasão escolar, falta de acesso à educação, falta de profissionalização, subemprego ou desemprego, perpetuando a pobreza, que leva a retomada do ciclo.
Por fim, informou-se os principais serviços de proteção e denúncia para casos de exploração de mão de obra infanto-juvenil. Como o Disque 100, Delegacias Regionais do Trabalho, Secretarias de Assistência Social, Conselho Tutelar, entre outros órgãos de proteção. O Ministério Público do Trabalho recebe inclusive denúncias online. Basta acessar http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/servicos/denuncias/
Os jovens apontaram que o trabalho infanto-juvenil é algo que está presente na sociedade e precisa ser combatido, tendo sido o debate bastante profícuo.






quinta-feira, 4 de julho de 2019


No dia 01 de julho de 2019, o Programa de Voluntariado da AVESOL realizou uma visita a Sempre Mulher Instituto de Pesquisa e Intervenção sobre Relações Raciais para estreitar os vínculos e realiza mais uma parceria.
A Sempre Mulher- Instituto de Pesquisa e Intervenção Sobre Relações Raciais é uma organização da sociedade civil, localizada na Zona Norte de Porto Alegre, atuando desde 2002 na promoção dos Direitos Humanos, especialmente da população afrodescendente em situação de vulnerabilidade social, assim como empoderamento das mulheres.
Agradecemos a acolhida pela Laysa Bandeira, Coordenadora do SCFV e Vera Cintra Coordenadora Geral, tendo a certeza que a parceria renderá bons frutos.



No dia 12/06/2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL ministrou 4 oficinas sobre Bullying e Cultura da Paz para crianças e adolescentes estudantes da EMEF Antônio de Oliveira Carvalho e EMEF Pe. João Inácio de Mello, ambas localizadas no Município de Capela de Santana/RS, pela manhã e pela tarde. A oficina fez os jovens dialogarem sobre o Bullying, tendo como base a Lei 13.185/15, que institui Programa de Combate à Intimidação Sistemática e previu os tipos de bullying, dispondo que considera-se intimidação sistemática (Bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
Iniciou-se a oficina questionando o grupo o que é o Bullying. Os jovens não só responderam, como também relataram situações que já vivenciaram, o sofrimento causado por este tipo de violência na vida de cada um, bem como cada um o enfrenta.
Em seguida realizamos uma dinâmica de sensibilização, na qual os jovens, divididos em grupos, relataram em duas folhas de papel, frases que eles gostavam de ouvir e frases que lhes machucavam.  
Ao depois, as frases foram colocadas num cartaz para provocar a reflexão dos jovens sobre tais frases. Estes expressaram os danos causados pelo bullying, apontando que este fere sua autoestima, sentem-se péssimos por dentro e muitas vezes não falam o que estão sentindo. Ficam isoladas e tristes, alguns até trocam de escola, outros ficam depressivos, entre outras consequências.
Assim, encerrou-se a oficina com a dinâmica da teia de sentimentos, em que os jovens foram convidados a dizerem só elogios aos colegas. Ao final, conclui-se que, para alcançar a Cultura da Paz, é preciso ocorrer uma mudança de atitude que seja capaz de mudar esta realidade, vivendo com valores de respeito, solidariedade e aceitação com o outro como ele é de acordo com suas diversidades.





No dia 13/06/19, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL ministrou duas oficinas, uma de manhã, outra de tarde, sobre Direitos Humanos e Meio Ambiente para jovens atendidos pelo Centro Social Pe. Irineu Brandt, localizado na Rua Pedro Velho, 771, Partenon, Porto Alegre/RS.
Iniciou-se a oficina sensibilizando os jovens sobre o tema do Meio Ambiente. Mostrou-se fotos e informações sobre a poluição mundial e as consequências dos níveis atuais de produção e consumo para o meio ambiente e a saúde. Ao depois, apontou-se a existência de acordos internacionais, legislação nacional e local especifica para a defesa da biodiversidade, reflorestamento e preservação ambiental. Dentre eles o Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris, o Artigo 225 da Constituição Federal, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Código Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre.
Frente a esse quadro nos propomos a refletir sobre desenvolvimento sustentável e novas práticas coletivas e individuais para preservação do meio ambiente. Discutiu-se sobre transporte público, incentivo ao uso de bicicletas e produção de alimentos por meio da técnica da agrofloresta. Importante ressaltar que, ao se questionar quem praticava a separação de resíduos domiciliares (secos e úmidos), pouquíssimos disseram realizar tal prática. Assim, explicou-se a importância da separação dos resíduos sólidos em secos, úmidos, perigosos e rejeitos, bem como as consequências nefastas à economia, ao meio ambiente e à saúde humana em dispor tais resíduos de maneira incorreta.

Encerrou-se a atividade com a dinâmica “Carta aos Humanos”, na qual os jovens se colocaram no lugar da Terra, Água e Ar e escreveram uma mensagem à humanidade num cartaz de papel pardo, que ficará exposto no local. Ao final, os jovens manifestaram grande entusiasmo com a oficina e com os ensinamentos obtidos, comprometendo-se em mudar suas práticas cotidianas, separando seus resíduos domésticos e preservando o meio ambiente. Alguns jovens, inclusive, fizeram cantos sobre o tema, demonstrando grande perspicácia e aprendizado na oficina.



quarta-feira, 3 de julho de 2019


No dia 17/06/2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos – AVESOL, ministrou 02 oficinas, pela manhã e pela tarde, sobre Gênero e Sexualidade para jovens atendidos pelo Centro Social Marista Santa Isabel, Rua Moçambique, 420, Porto Alegre/RS. A oficina tratou sobre sexualidade e questões de gênero, incentivando o debate sobre o assunto que causa muitas dúvidas nos jovens. Neste sentido, foram passadas noções básicas sobre prevenção a gravidez indesejada e DST’s, bem como sobre orientação sexual. Foram passadas noções sobre o uso da camisinha e a eficácia do D.I.U. A conversa com os jovens também abordou o tema do consentimento, uma vez que quando não há consentimento em uma relação afetiva/sexual estará havendo uma violência e, muitas vezes, um estupro.
Ao depois, abordou-se o tema do gênero e da transexualidade, conscientizando-se os jovens sobre a importância do respeito à diversidade. Ainda, houve uma sensibilização sobre os papéis que são impostos a cada gênero em nossa sociedade, bem como sobre as violências que ocorrem quando toma-se tais papeis como algo imutável e certo. Houve intensa participação dos jovens, os quais puderam expressar suas angústias e dúvidas sobre os temas tratados. Ao final, todos disseram ter aproveitado muito a oficina, sendo o tema presente e atual em suas vidas. Muitos jovens referiram a importância de se abordar tal temática nos espaços de convivência, pois sentem que é um local seguro para que possam dialogar sobre o tema.





terça-feira, 2 de julho de 2019


No intuito de alinhar os Projetos de Voluntariado do Hospital São Lucas da PUCRS, parceiro do Programa de Voluntariado da AVESOL, foi realizada uma reunião em 24/06/2019 para as novas diretrizes dos Projetos. Atualmente o Voluntariado do HSL conta com 19 Projetos de Voluntariado, todos levados pelos Voluntári@s que   fizeram sua escolha após a apresentação dos mesmos no encontro Mochila Aberta e supervisionados pelo Serviço de Pastoral e Solidariedade do hospital.  
Com a caminhada viu-se a necessidade de integrar alguns Projetos, pois o público atendido é o mesmo, e melhorar o atendimento de pacientes e familiares, assim como o acompanhamento dos Voluntári@s no seu trabalho diário.      
Assim foi apresentado a nova forma dos mesmos, resultando em 10 Projetos, melhorando o acolhimento dos novos voluntári@s também e a apresentação do Hospital São Lucas as PUCRS aos novos Voluntári@s que se candidatarem ao trabalho, antes do seu trabalho efetivo.
Acreditamos que será um passo importante para a caminhada de Voluntariado dentro do HSL.    




No dia 07/06 de 2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos-AVESOL ministrou 04 oficinas sobre Direitos Humanos e Cidadania para jovens da Escola Estadual de Ensino Fundamental Onofre Pires, localizada na rua Beco do David, 269, Lomba do Pinheiro, Porto Alegre/RS. O objetivo da oficina foi promover a reflexão nos jovens sobre o conceito de Direitos Humanos, a importância do respeito aos Direitos Humanos para o exercício pleno da cidadania, bem como descontruir certas visões arraigadas no senso comum sobre o conceito de Direitos Humanos. Assim, debateu-se sobre os Direitos assegurados em nossa Constituição federal, tais como o Art. 5º, que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; art. 14: a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos; art. 6º: são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição; art. 9º: é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender e o art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

Viu-se que, em geral, tais direitos não são plenamente garantidos. Assim, perguntou-se, como podemos fazer para implementá-los? Exercendo a cidadania! Mas o que é cidadania? Bom, viu-se que na Constituição (art. 1º) está expresso que o Brasil é um Estado Democrático de Direito e tem como um de seus fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Com isso, conclui-se que a cidadania é a expressão concreta do exercício da Democracia. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socioeconômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados. Por fim, foi realizada dinâmica entre os participantes, possibilitando que fizessem a relação entre os direitos vistos na oficina e ações cotidianas da vida. Os jovens disseram ter gostado muito da dinâmica, aprendendo de forma prática a importância da garantia dos Direitos Humanos.





No dia 30/05 de 2019, o Centro de Referência em Direitos Humanos-AVESOL ministrou oficina sobre Direitos Humanos e Cidadania para os jovens do Jovem Aprendiz do Centro Social Marista Irmão Antônio Bortolini - Projeto Pescar – Unidade Santa Teresinha, localizado na rua Almirante Barroso, 626, em Porto Alegre/RS. O objetivo da oficina foi promover a reflexão nos jovens sobre o conceito de Direitos Humanos, a importância do respeito aos Direitos Humanos para o exercício pleno da cidadania, bem como descontruir certas visões arraigadas no senso comum sobre o conceito de Direitos Humanos.
Assim, debateu-se sobre os Direitos assegurados em nossa Constituição federal, tais como o Art. 5º, que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; art. 14: a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos; art. 6º: são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição; art. 9º: é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender e o art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
Viu-se que, em geral, tais direitos não são plenamente garantidos. Assim, perguntou-se, como podemos fazer para implementá-los? Exercendo a cidadania! Mas o que é cidadania? Bom, viu-se que na Constituição (art. 1º) está expresso que o Brasil é um Estado Democrático de Direito e tem como um de seus fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana.
Com isso, conclui-se que a cidadania é a expressão concreta do exercício da Democracia. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socioeconômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados. 
Por fim, foi realizada dinâmica entre os participantes, possibilitando que fizessem a relação entre os direitos vistos na oficina e ações cotidianas da vida.




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