terça-feira, 24 de outubro de 2017

Com cheiro de bala e com coisas de crianças, mas coisas legais do tipo que estimula nossa imaginação, brincamos! Pela segunda vez no ano de 2017 realizamos Feira da Cidadania no Colégio Marista Rosário. Agradecemos essa parceria com um muito obrigado, pois sempre somos bem acolhidos pela comunidade do Colégio Rosário.
Os alunos puderam por alguns dias viver experiências novas, fora do muito eletrônico.  Antigo ou novo depende de quem brinca. Aprender a brincar é sempre bom! As Feiras da Cidadania são assim trocas de experiência e de sentimento.

Ainda durante a feira podemos com auxílio dos grupos exibir uma grande aquisição que vai nos ajudar a divulgar os grupos que compõe a rede. Graças a Rede Nacional de Comercialização Solidária (Rede Comsol)  todos os grupos que compõe a Feira da Cidadania da Rede Ideia foram contemplados com banners, ajudando-os a divulgar seus nomes, suas marcas e cada grupo a fazer seu cartaz. Valeu Instituto Marista de Solidariedade - IMS! Mais uma vez obrigado Colégio Maristas Rosário.


No dia 18 de outubro de 2017, o Hospital São Lucas da PUC, parceiro do Programa de Voluntariado da AVESOL, realizou mais uma edição do Encontro de Formação com os Voluntários do HSL. Com o tema “Empatia, Compaixão e Encantamento”, a atividade foi ministrada pela coach Ana Slaviero, formada em Enfermagem e Administração Hospitalar com pós-graduação em Gestão Empresarial, MBA em Auditoria em Saúde e PNL pelo Instituto Dolphin Tech e Professional & Self Coaching - PSC - Instituto Brasileiro de Coaching. Com participação de grande número de Voluntári@s do HSL, o momento foi de debates, reflexão e aprendizado.

Gratidão por mais uma tarde onde a troca, a experiência e a partilha fez desse momento uma força para acreditarmos em uma transformação social justa e solidária.


Nos dias 27/09 e 06/10 o Centro de Referência em Direitos Humanos - AVESOL realizou três oficinas sobre Direitos Humanos e Cidadania para mais de 100 jovens, entre 14 e 21 anos, participantes do Programa Jovem Aprendiz e Formação para o Mundo do Trabalho da entidade ESPRO - Ensino Social Profissionalizante.
O objetivo das oficinas foi promover a reflexão nos jovens sobre a importância do respeito aos Direitos Humanos para o exercício pleno da cidadania, bem como descontruir certas visões arraigadas no senso comum sobre o conceito de Direitos Humanos.
Assim, foi apresentada aos jovens uma breve linha do tempo sobre os Direitos Humanos e como hoje eles se relacionam e se materializam nos direitos civis, políticos e sociais conquistados ao longo da história. Debateu-se sobre os Direitos assegurados em nossa Constituição Federal e ainda, apontaram-se as principais legislações que asseguram estes direitos.
A cidadania é a expressão concreta do exercício da Democracia. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socioeconômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados.
Houve grande participação dos jovens na atividade, os quais questionaram diversos aspectos sobre o conceito de direitos humanos e fizeram questões polêmicas relacionadas ao tema, como a tensão entre os direitos fundamentais à vida, ao julgamento justo e à liberdade religiosa versus práticas culturais/religiosas que relativizam tal conceito. Alguns jovens se posicionaram a favor de penas mais duras como a pena de morte em caso de estupro no Brasil e a intervenção militar. Foi possível perceber que a onda de intolerância crescente no Brasil tem atingido as juventudes e estão baseadas numa leitura superficial da realidade  juntamente com a falta de informações concretas e reflexão sobre os temas. É urgente trazer estes temas a luz dos Direitos Humanos e refletir com os jovens. Somente com informações consistentes sobre direitos e cidadania podemos debater com estes e provocar uma mudança de comportamento que de fato contribuirá para formação de cidadãos mais participativos e conscientes na sociedade além do protagonismo juvenil.
Por fim, inegável concluir que refletir com os jovens o conceito de Direitos Humanos, apresentando uma visão histórica, esclarecendo e instigando dúvidas, colabora, não só na garantia destes direitos, mas também, descontrói alguns mitos e sensos comuns muito propagados hoje em dia sobre o verdadeiro valor e alcance dos Direitos Humanos, promovendo relacionamentos mais saudáveis e contribuindo para a construção de uma sociedade mais tolerante e igualitária entre todos.



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O Programa de Voluntariado da AVESOL, realizou   no dia 17 de outubro de 2017 visita a Associação Comunitária Campo da Tuca, localizada na Vila João Pessoa em Porto Alegre, para mais uma parceria e a assinatura do Termo de Convênio.
A Associação tem por finalidade lutar pelo bem comum em todos os aspectos com prioridade para os assuntos referentes a Cultura, Educação e Assistência Social da comunidade. 
O Voluntariado foi um dos assuntos em foco, sempre acreditando que o mesmo é uma tentativa de mudança social através de medidas inclusivas e de impacto. 
Que lutemos por um mundo onde não haja fronteiras, onde a vida seja rica de outras experiências, pois precisamos refletir e fazer mais, por nós e pelo mundo.

Agradecemos a acolhida da Sra. Leci, e pelos educadores da Associação que acreditam em um mundo mais justo e solidário.


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

No dia 11 de outubro, o Deputado Estadual Zé Nunes, também Presidente da Frente Parlamentar de Economia Solidária do Rio Grande do Sul, propôs um Grande Expediente muito propício à conjuntura atual, analisando os avanços e retrocessos da sociedade civil. Infelizmente, o cenário apresenta mais retrocessos, criminalização de movimentos e organizações sociais e perdas de direitos sociais e humanos. O momento exige reflexão, denúncia e articulação. Parabéns ao Deputado pela iniciativa, a AVESOL se sente honrada em participar de um ato de tamanha importância e relevância para a transformação e justiça social e econômica.

Abaixo, segue o texto explanado pelo Deputado Zé Nunes no Grande Expediente na íntegra:

TEMA: A Sociedade Civil e a Manutenção do Estado Democrático de Direito
DATA 11/10/2017 - 14h

“Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias. É necessário estabelecer uma nova ordem mundial em que os interesses da sociedade se coloquem à frente dos interesses do capital. A atuação das entidades sindicais e da sociedade civil devem ser observadas como a forma de construir um novo pacto social”.

Com este pensamento do Papa Francisco começamos este Grande Expediente. Grande Expediente este que pretende contribuir no debate sobre a importância e o papel da SOCIEDADE CIVIL para a manutenção do estado democrático de direito.
PREZADOS senhores deputados e senhoras deputadas, representantes das entidades aqui presentes, movimentos sociais das categorias de servidores públicos do nosso estado, representantes da imprensa e funcionários desta casA, agradeço a presença e desejo UMA ÓTIMA TARDE!
Gostaria de agradecer a presença de meus colegas da bancada do Partido dos Trabalhadores, neste grande expediente e os demais parlamentares desta casa legislativa.
Saudar os integrantes da Mesa:
Deputado Federal, Henrique Fontana
Presidente da CUT , Claudir Nespolo
Presidente da AVESOL, André Luis Dallagnol
Representante da Fetar, Gabriel Santos
Representante do Fórum Gaúcho De Economia Solidária, Rosana Kirsch
Representante da Fetraf e Sindicato dos Bancários, Denise Falkenberg Corrêa
Presidente da Unicafes, Gervário Plucinski
Representante do Movimento Nacional Dos Catadores, Alex Cardoso
Presidente Do Fórum De Pescadores Do Litoral Norte, Leandro Miranda
O termo controle social vem sendo utilizado largamente em várias áreas do conhecimento, mas com sentidos diferenciados, pressupondo a existência de uma MULTIPLICIDADE DE SENTIDOS. Dentro das políticas públicas brasileiras a noção de controle social representa a possibilidade de acompanhamento e monitoramento da sociedade das decisões do governo, empregando um caráter DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL na gestão, promovendo diálogo entre sociedade civil e Estado, e a necessária fiscalização das ações da esfera pública.
A noção de democracia participativa vem alimentando muitas discussões no país, representando um ideal defendido por muitos autores, sobretudo em relação às críticas tecidas ao período da ditadura militar. O Brasil ingressou na democracia após as amargas experiências da ditadura militar, que durou de 1934-1945 e 1964-1985. Esse período teve no autoritarismo a base de sustentação do seu poder, o qual restringiu a participação da sociedade nas decisões do governo com práticas repressivas, de censura e perseguições de toda natureza. Diante desse cenário, grupos politizados e mobilizados (movimentos sociais e militantes) se organizaram na esfera da sociedade civil contra o regime militar.
As mobilizações sociais de contestação à ditadura e de construção de uma nova democracia contaram com a participação de diferentes segmentos sociais (de gênero, étnico-racial, jovens, moradia, camponeses, intelectais, entre outros), sindicatos, Organizações não Governamentais (ONGs), além de setores progressistas da Igreja Católica, por meio das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em várias paróquias em todo país e de outras manifestações religiosas.
Como resultado da pressão social dos movimentos da sociedade civil, em 1988 foi promulgada a atual Constituição Federal Brasileira, a qual incorporou as noções de democracia e de controle social, por meio da participação popular. Implementando mudanças no contexto sociopolítico do país, principalmente no tocante aos direitos socais e à gestão das políticas públicas, incluindo as sociais. A inovação democrática provocada pelos movimentos de lutas sociais e incorporada na Constituição de 1988 tem como propósito alargar os espaços públicos e incluir a pluralidade dos atores sociais no debate sobre temáticas da Política que passaram a ser concebidos através da participação coletiva.
Com a redemocratização do país e a Constituição de 88, houve no Brasil um novo arranjo institucional que trabalhou na lógica de pluralismo de interesses. Em decorrência disso, houve uma nova visão da relação estado/sociedade. Com esse pluralismo houve um novo cenário e uma nova tomada de consciência sobre os direitos dos cidadãos/ãs, liberdades individuais e coletivas foram intensificadas. Os sindicatos, associações, manifestações individuais e coletivas adquiriram um novo contorno. Os sindicatos, livres junções de pessoas na defesa dos seus direiros, foram fortalecidos. A partir daí, muitas conquistas dos trabalhadores foram reconhecidas. A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, criada em 1939, no governo Getúlio Vargas, teve o real reconhecimento com este novo pluralismo na sociedade brasileira.
A partir destes fatos concatenados, tivemos uma maior visibilidade, empoderamento e emancipação das camadas populares. Porque os grupos sociais, pós ditadura militar, tiveram seu reconhecimento e atendimento de parte de suas reivindicações.
Nos anos 80, os Orçamentos Participativos (OP) se constituíram como um novo paradigma de formas de democracia participativa contemporâneas, especialmente em nível local. Esta forma institucional de participação social, onde se destacou o caso de Porto Alegre (1989- 2003), foi entendido e recebido como uma inovação democrática.
Resultante das interações entre os diversos atores da sociedade civil e gestão pública, o ORÇAMENTO PARTICIPATIVO SE TRANSFORMOU EM UMA REFERÊNCIA da cidadania, reconhecido internacionalmente pelo banco mundial, aproximando direitos e deveres entre governantes e o conjunto da população na definição do orçamento público. Tendo inclusive, prezados deputados e deputadas, motivado vários estudos (dissertações e teses) em vários países. Principalmente na europa, SE TRANSFORMANDO ASSIM NUM POTENTE INSTRUMENTO POPULAR DE DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, REFÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL, no BRASIL E NO MUNDO!
O Orçamento participativo de Porto Alegre serviu de modelo a cidades do mundo todo e foi a razão para a capital gaúcha ser escolhida para sediar o fórum social mundial em suas primeiras edições. A partir de 2003, iniciou-se um esforço sistemático de incorporação de formas de interação com a sociedade civil em diferentes áreas de atuação do governo federal.
O avanço do processo democrático, a chegada ao governo de forças de esquerda ligadas aos movimentos sociais e a institucionalização de uma série de espaços de discussão e de fortalecimento das políticas públicas reafirmam o padrão de relação e o sentido que tem a atuação dos movimentos sociais.
A organização social e participação da sociedade civil tiveram um papel fundamental nas enormes mudanças pelas quais o Brasil passou. As pautas dos atores sociais foram incorporadas pelos governos nos processos decisórios, contribuíndo assim às enormes mudanças no nível político e no nível material do nosso país, promovendo inversão de prioridades. A participação da sociedade civil teve desafios e influência em processos que, em parte, inverteram as prioridades em favor de grupos tradicionalmente “desfavorecidos”. Ainda mais quando se trata de desafios que exigem a redefinição do papel, do tipo e da forma das relações historicamente estabelecidas entre os atores estatais, da sociedade civil e os do mercado. Novas formas de organizações e relações sociais foram estabelicidas. Os movimentos sociais conquistaram voz, vez e oportunidades!
A economia solidária, A TÍTULO DE EXEMPLO, remete a um processo de autogestão, criando novas possibilidades para pessoas excluÍdas do sistema de emprego formal. A economia solidária começa a se constituir a partir da atuação de atores sociais que colocam em pauta e tornam público os desafios do debate sobre uma outra economia, que propõe a substituição da competição pela cooperação, construíndo um modelo de baixo para cima, colocando o indivíduo no centro da prioridade.
No caso brasileiro, a economia solidária se integra no processo de lutas sociais por cidadania, um termo altamente simbólico e mobilizador. Isto remete tanto à necessidade de abertura dos espaços propriamente políticos, historicamente autoritários e restritos às elites oligárquicas, quanto ao reconhecimento e ao acesso da grande maioria da população a direitos sociais básicos, numa sociedade na qual o crescimento econômico gerou bem-estar para poucos. Entre outras formas de organização e relação social, podemos citar o empoderamento do campo e dos agentes sociais do meio rural. Mulheres e homens que participaram e participam ativamente NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO, de CONQUISTAs E DE CONTROLE SOCIAL no meio rural gaúcho e brasileiro.
O crescimento e a diversificação de representações no meio rural, na sociedade civil rural, que os movimento sociais passaram a ter, fizeram com que o leque de pautas também se ampliasse. Algumas dessas questões incluíram a reivindicação de políticas específicas para um público que passou a ser reconhecido sob a nova denominação de agricultores familiares. Este público, historicamente foi pouco beneficiado pelas políticas públicas e abandonados ao longo da história, marginalizados e discriminados e sem inserção na vida ativa nacional. No país em termos de agricultura, apenas uma parte da agricultura recebia atenção do estado, tinha políticas próprias bem definidas, e crédito em abundância, e assim uma certa garantia para se manter no campo.
A noção de agricultura familiar passou a fazer parte do discurso político referente às questões agrárias e agrícolas e a um novo modelo de desenvolvimento com participação social no país. Mas estas conquistas, esta visão de mundo, este projeto político de cunho democrático e popular, com propósito de descentralização político-administrativa e participação EFETIVA, ainda enfrenta a histórica “tradição autoritária brasileira”. Esta tradição autoritária brasileira diz respeito à presença de “resquicios do regime ditatorial”, que não se limita ao mundo político, mas avança sob as várias dimensões da vida social.
Este “resquício do regime ditatorial”, infelizmente, permanece presente hoje em dia no nosso estado e no brasil. Resquício ditatorial que se manifesta de diversas formas. Com repressão a todo e qualquer pensamento que seja alicerçado na liberdade de expressão, de cultura, de gênero, racial, de culto religioso, sexual e de manifestação livres. Gestos bárbaros, irracionais vêm se disseminando em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e no Brasil. Grupos de extrema direita, de cunho fascista, têm provocado repulsa e medo na sociedade com suas práticas de extrema agressividade e intolerância. Toda mobilização dos movimentos sociais, manifestações democráticas, legítimas e dignas, hoje no Rio Grande do Sul e no Brasil, tendem a ser violentamente reprimidas.
A retomada no Brasil, pós 2016, das idéias neoliberais, abriu espaço para a propagação de discursos que colocam o Estado e os seus servidores como responsáveis pela grave crise econômica que atravessamos. Errado! O neoliberalismo representa privatizações, ausência de políticas sociais, desemprego, baixos salários, SUBEMPREGOS, aumento das diferenças sociais, concentração de renda nas mãos do rentismo, EXCLUSÃO, empobrecimento e apriosiona a soberania da nação! O neoliberalismo no país, ontem e hoje, reduz as funções públicas do Estado, compromete o futuro da sociedade, e compromete a democracia.
Estamos vivendo tempos nebulosos. Tempos de regime de exceção. É PRECISO RESISTIR! POIS NÃO VAMOS NOS INTIMIDAR! Vamos nos mobilizar, caminhar adelante! E AVANÇAR!

VAMOS AVANÇAR enquanto sociedade, enquanto SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA. Sociedade civil que através do conjunto de suas representações, movimentos sociais, organismos e instituições atuam sem fins lucrativos e que executam compromissos práticos em atividades sociais adotando flexibilidade operacional de pessoas privadas, sendo conceituados como terceiro setor.
O terceiro setor fica justamente entre o primeiro setor (estado) e o segundo setor (mercado). Tendo como premissa uma nova dinâmica social e democrática, em que as relações são orientadas pelos laços de solidariedade entre os indivíduos, o espírito de voluntariado e a estruturação de consensos na busca de ações concretas para o bem-estar do conjunto da população. Nas últimas décadas, o Terceiro Setor vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Para ter-se uma ideia, estimativas apontam que 12 milhões de pessoas estão envolvidas de algum modo com estas atividades. Os dados apurados pelo IBGE apresentam o Terceiro Setor com participação oficial de 1,4% na formação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Sabidamente, a sociedade civil organizada tem fomentado consciência crítica a favor da responsabilidade social, com base no entendimento de que a construção da cidadania é uma forma de melhoria da qualidade de vida de cidadãos e da sociedade como um todo. exigindo transparência nas ações de todos os poderes. Podemos definir responsabilidade social como o compromisso que a pessoa jurídica ou física tem com os valores da sociedade por meio de atos ou atitudes que afetam positivamente ou ajudem na construção da cidadania. Atitudes estas embasadas em valores éticos e morais baseados na solidariedade.
Portanto, as expectativas de fortalecimento da participação social foram ressignificadas ao longo das últimas décadas no Brasil. Antes do golpe. Antes do ilegítimo governo de Michel Temer.
Temos muitos obstáculos à democratização PLENA do Estado e da sociedade brasileira. Mesmo com o ensaio de uma nova configuração histórica, com governos comprometidos com a participação social e quase três décadas de institucionalidade democrática, comungam velhas e novas dificuldades na construção da cidadania no Brasil.
A ideia de Estado ampliado, defendida por Antonio Gramsci, não se configura no cenário brasileiro atual. Tendo em vista o modo como o próprio Estado vem conduzindo sua relação com a sociedade civil e o mercado. O uso inapropriado da participação social, como mecanismo democrático de aproximação da sociedade civil por parte do Estado e do próprio mercado, impede seu fortalecimento em bases efetivamente democráticas. Nas quais seria possível discutir interesses e elaborar políticas públicas voltadas para as demandas sociais. A compra de apoio parlamentar por meio de emendas e do uso inadequado do orçamento público para evitar o prosseguimento da denúncia contra o chefe do poder executivo federal é um dramático exemplo da grave crise política e institucional que estamos atravessando e que ameaça o estado democrático de direito. Segundo pesquisas divulgadas em escala nacional, 97% de brasileiras e brasileiros exigem a destituição do atual presidente da república.
Muitos autores apresentam a participação social como fator relevante e elemento diferenciador entre os objetivos dos movimentos sociais e o ideário neoliberal em disputa no cenário político brasileiro pós-redemocratização. Neste sentido estamos vivendo graves retrocessos!
Atualmente os movimentos sociais estão sendo criminalizados. Manifestações democráticas estão sendo reprimidas. O discurso de intolerância e ódio estão sendo exaltados aprofundando o ambiente do estado de exceção. A democracia é um valor inegociável, nosso esforço coletivo deve ser para conceber alternativas concertadas de superação da grave crise política, econômica e institucional que o Brasil e o Rio Grande do Sul atravessam, criando condições para um novo contrato social. Os direitos dos trabalhadores devem ser respeitados, não admitiremos nenhum retrocesso na reforma previdenciária e exigimos a revogação da reforma trabalhista. Vamos lutar incansavelmente ao lado de camponeses, agricutores, pescadores e operários, mulheres e jovens que estão em marcha, vigilantes contra os atos de um poder central ilegÍtimo.

À luta, companheiras e companheiros. Os tempos são de graves ameaças, mas venceremos em defesa do Estado Democrático de Direito! Só assim resistiremos e vamos avançar!


Muito obrigado!




quarta-feira, 11 de outubro de 2017

No dia 10 de Outubro de 2017 o Programa de Voluntariado da AVESOL, realizou uma visita para firmar a parceria, na Instituição AMRY (Associação de Mães Rita Yasmin) ,   localizada no bairro Restinga em Porto Alegre, que trabalha pelo bem estar e pelos direitos de crianças especiais e suas famílias.
O momento foi de partilha sobre o trabalho Voluntário, pois é um conjunto de ações de interesse social e comunitário, em que a atividade desempenhada reverte-se a favor do serviço, pois é onde o Voluntári@ se engaja, participa  e contribui para  um mundo mais justo e solidário.
Agradecemos a acolhida da presidente da AMRY, Sra. Antônia, que nos emocionou mais uma vez com seu carinho e dedicação a todos os atendidos da Instituição.

Continuamos acreditando que o Voluntariado é movido por valores de participação   e solidariedade, por uma transformação social mais justa.




terça-feira, 3 de outubro de 2017

O tema “Fortalecendo Nossos Sonhos” com “Princípios e Valores” conduziu o debate no Encontro Regional Fronteira Oeste na Casa de Economia Solidária em Santana do Livramento nos dias 27 e 28 de setembro.
O encontro contou com a presença de representantes do movimento de economia solidária dos municípios de Alegrete e Rosário do Sul, também estiveram presentes empreendimentos econômicos solidários do município de Santana do Livramento Mulheres que Faz, Teares do Sul, Costu’Arte e integrantes da Casa de Economia Solidária.
O quinto encontro do projeto Multiplicando Ideias finalizou um ciclo de formação pelo Estado do Rio Grande do Sul tendo como fio condutor de um debate inclusivo relacionando os princípios da Economia Solidária com a Campanha da Fraternidade Ecumênica.
O projeto possibilitou ampliar as ações de assessoria e formação do Programa Comunidade Produtiva permitindo mais pessoas receber formação em Rede.
A violação dos direitos humanos tem tido espaço para amplo debate na Igreja Católica e tem provocado campanhas nacionais capazes de dialogar com povo.
Ao término do encontro saímos com a certeza de que não estamos sós, são milhares de empreendimentos econômicos solidários que estão construindo um novo mundo, criando valores humanos baseado no respeito a diversidade e na justiça social e econômica.

Agradecemos a linda acolhida que recebemos de todos os EES e da Casa de Economia Solidária de Santana do Livramento.




segunda-feira, 2 de outubro de 2017

No dia 19 de setembro de 2017, o Hospital São Lucas da PUC RS realizou o Encontro de Formação dos Voluntári@s do HSL, para partilha de experiências e entrega da simbologia do Voluntariado da Rede Marista. O Programa de Voluntariado da AVESOL e o Núcleo AVESOL PUCRS entregaram a cada Voluntári@ o álbum para   o registro de tudo aquilo que for compondo das experiências do voluntariado, pois ser Voluntári@ é um exercício de cidadania, e responsabilidade social, exigindo compromisso e doação assim como a sandália, que simboliza o início da caminhada de transformação.  
O momento foi de muita emoção com a partilha de cada Voluntári@ de sua vivência em seu Projeto escolhido e o verdadeiro sentido de ser VOLUNTARI@.

Gratidão a cada um/a que escolheram esse trabalho de amor, dedicação e responsabilidade, pois só assim é possível uma transformação social para todos.    





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