No
dia 27/03 realizamos mais um encontro da Rede de Promoção dos Direitos Humanos
dos bairros Vila Nova e Partenon. 07 (sete) jovens e 04 (quatro) educadores do
Centro Cultural Irineu Brand estiveram com duas turmas da CMJU apresentando a
proposta da atividade pública a ser realizada final de abril. O CRDH
apresentou a Rede de Direitos Humanos e a iniciativa da atividade pública e os
jovens do Irineu Brand apresentaram as fotos e as demandas de revitalização da
praça. Ao final desse momento os jovens da CMJU escolheram 06 (seis)
representantes do grupo coração solidário para coordenar o processo de
construção da atividade pública. Após o trabalho nas turmas, reunimos
com os representantes para acordar algumas tarefas da atividade do Partenon e
indicamos a construção de uma atividade na Vila Nova na praça Vale Verde.
sexta-feira, 29 de março de 2019
quinta-feira, 28 de março de 2019
08:52
Avesol
Voluntariado
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No dia 27 de março de
2019, o Programa de Voluntariado da AVESOL realizou uma visita a Escola Estadual
Onofre Pires, juntamente com Luana Lacy Mattos da ACCEITEC (Associação dos
Colaboradores do CEITEC) para firmarmos uma parceria junto ao Programa de
Voluntariado da AVESOL e Núcleo AVESOL/PUCRS.
O momento foi de
partilha sobre as demandas da Escola e a vontade dos colaboradores da
Associação em contribuir com a mesma.
Agradecemos a Diretora
Bruna e as professoras da Escola pelo acolhimento e acreditamos que somando
forças nossa rede de solidariedade será mais forte. segunda-feira, 25 de março de 2019
17:27
Avesol
Voluntariado
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Convidamos as Organizações Sociais parceiras do Programa
de Voluntariado da AVESOL para a Oficina "Orientações básicas E-Social e
Contabilidade aplicadas ao Marco Regulatório".
Contaremos com o ministrante Roberto Medeiros,
contador e membro do Conselho Regional de Contabilidade, com vasta experiência
no Terceiro Setor.
Venha tirar suas dúvidas, trocar idéias e
fortalecer o lindo trabalho que já realizamos com as comunidades mais
vulneráveis.
Inscrições e maiores informações entre em contato
conosco.
Realizamos uma
reunião, para aproximadamente 30 crianças e adolescentes, com o objetivo de
realizar o planejamento de uma atividade pública a ser realizada no dia 26/04
na praça Dom Silvério no bairro Partenon.
A pauta do encontro foi a
apresentação da Rede Popular de Promoção dos Direitos Humanos e planejamento da
atividade pública. Sugerimos planejar uma atividade pública e cultural em uma
praça ao lado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. José Carlos
Ferreira - de muita circulação da comunidade - no dia 26/04, com mutirão de
revitalização da praça e atividades diversas. Dividimos os grupos para que as
crianças sugerissem que atividades gostariam de ter oferecidas e outro grupo de
adolescentes para fazer o reconhecimento das demandas de revitalização da
praça.
O próximo passo é
uma reunião da Rede com jovens do turno da tarde no Centro Social Marista da
Juventude no dia 27/03 para apresentar o que já foi planejado e organizar os
grupos para realizar visitas em escolas, instituições e poder municipal bem
como apoiadores para arrecadação de doações e materiais para o mutirão.
Participamos da Reunião Técnica sobre Ensino
de Português para Imigrantes e Refugiados em Porto Alegre e região
metropolitana no dia 12 de março de 2019, organizada pela Unidade dos Povos
Indígenas e Direitos Específicos (UPIDE), da Diretoria-Geral de Direitos
Humanos (DGDH), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte
(SMDSE) da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), em parceria com o
Comitê Municipal de Atenção aos Imigrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas de
Tráfico de Pessoas de Porto Alegre (COMIRAT-POA) com aproximadamente 20 pessoas
das instituições: ONG África do coração, IFRS, UNISINOS, UERGS, Programa Conta
Comigo da Prefeitura Esteio, PUC, Programa Português para Estrangeiros UFRGS,
CIBAI e Jesuítas.
Realizou-se
uma rodada de apresentação dos participantes e suas instituições e relatamos
como estava a situação dos cursos de português oferecidos. Após o debate foi
direcionado para os desafios e potencialidades do ensino de português como
acolhimento dos imigrantes, entre as principais estão a metodologia de
ensino da língua portuguesa para acolhimento que se difere do ensino comum
escolar. Foi solicitado pela prefeitura um Termo de Compromisso e Consentimento
para divulgação dos cursos oferecido pelas instituições na página da prefeitura
e os participantes vão encaminhar essa solicitação para as instâncias
responsáveis. Encerramos a reunião acordando a necessidade de continuar
aprofundando o debate em dois grupos de trabalho e fortalecer o COMIRAT como
fórum de discussão central.
15:05
Avesol
Voluntariado
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Aconteceu no dia 20 de março de 2019, no anfiteatro Irmão José Otão
do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) o Encontro Mochila Aberta, que é a recepção e
formação de novos Voluntários, encaminhados pela AVESOL, e com a participação da
Coordenação de Pastoral da Rede Marista.
O momento foi de partilha dos Projetos do HSL, onde os novos Voluntári@s
puderam fazer a sua escolha em qual deles a caminhada do Voluntariado se
iniciará.
Desejamos a todos uma caminhada de transformação solidariedade e
aprendizado.
Não existe outra companhia para a
solidariedade humana senão a procura e o respeito da dignidade humana!
quinta-feira, 21 de março de 2019
14:27
Avesol
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No dia 19/03
participamos do III Encontro de Rede das Juventudes proposto pela Coordenadoria
Municipal de Juventude - CMJ. A pauta foi a apresentação do relatório de
atividades realizadas pela CMJ em 2018; apresentação da nova Secretária de
Desenvolvimento Social e Esporte; apresentação do PORTAL DE OPORTUNIDADES PARA
JUVENTUDE; proposta de Pacto Colaborativo pela Juventude; planejamento para
2019; espaço para Network e parcerias entre as organizações representadas no
encontro e assuntos gerais. O Encontro
foi bom para nossa compressão do papel que a coordenadoria se propõe e das
iniciativas que podemos executar em parceira com a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social e Esporte, Diretoria de Direitos Humanos e Coordenadoria
da Juventude.
terça-feira, 19 de março de 2019
Nos dias 13 a 15 de março ocorreu no
Colégio Marista Assunção, em Porto Alegre, a primeira edição da Feira da
Cidadania de 2019. A Feira, que é sustentável e valoriza o artesanato e a
produção local, é fruto da parceria entre os Colégios da Rede Marista e a
AVESOL, e se estende a todos os Grupos Econômicos Solidários integrantes da
Rede Ideia. Nessa edição da Feira, 14 Grupos se fizeram presentes
comercializando artesanato, confecção e alimentação, no viés de promover
práticas sustentáveis e cooperadas. Além disso, a feira propiciou grande
integração entre os grupos e a comunidade escolar, onde muito se destacou a
acolhida e o reconhecimento do trabalho desenvolvido.
sexta-feira, 15 de março de 2019
Ministramos uma oficina no dia 13/03/19
com início as 14h até 15h35min com o tema “Direitos das minorias e grupos
vulnerabilizados” para 27
participantes do Centro da Juventude Cruzeiro sendo 17 mulheres e 10 homens com
idade entre 15 e 21 anos.
Iniciamos
a oficina dizendo que o conceito desigualdade social é extremamente importante
para entender a existência de minorias em uma sociedade. Perguntamos se elas/es
achavam que existia desigualdade social e, se sim, quais eram as desigualdades?
E elas/es afirmaram que sim, que eram entre brancos/as e pretos/as, ricos/as e
pobres, homens e mulheres, homens e LGBT’s. Entre essas relações se percebe um
em desvantagem social. Assim, explicamos que o conceito de “minoria” não tem a
ver com a quantidade de pessoas e sim com a posição social que ocupam. As mulheres da turma deram exemplos de homens
que batiam em mulheres por ciúmes. Apresentamos uma cartilha da Comissão
Especial dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa com dados e casos
sobre feminicídio.
Consideramos
que essas desigualdades sociais existiam e perguntamos se eles gostavam que a
realidade fosse assim, todos responderam que não e concluímos que o Estado
democrático de direito, através de leis e da justiça, não considera legalmente
essas discriminações como manifestações naturais da nossa civilização e que
devem ser criadas políticas públicas de promoção dos Direitos Humanos dos
grupos vulnerabilizados que sofrem com isso.
Afirmamos que
devemos respeitar as diferenças entre as pessoas e não as discriminar pela sua
etnia, origem social, aparência física, opção de gênero e sexo biológico. E
para que possamos conhecer as leis que defendem algumas minorias, apresentamos
os estatutos da igualdade racial, dos idosos/as, das pessoas com deficiência,
da criança e adolescente e a Lei Maria da Penha. Encerramos a oficina
distribuindo alguns exemplares desses estatutos.
14:10
Avesol
Voluntariado
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“Há
anos atrás eu pensava em fazer trabalho voluntário, mas sempre acabava
priorizando outras atividades ou achando que não tinha tempo suficiente. Mas
essa vontade permaneceu dentro de mim e, no final do ano passado, tive um
despertar mais profundo nas minhas férias em outubro. Estava decidida que não
tinha mais tempo a perder...então pesquisei na internet sobre voluntariado e
achei a AVESOL. Marquei a entrevista e fui muito bem recepcionada pelo Gilmar,
que me explicou sobre o trabalho voluntário, sobre a responsabilidade envolvida
e as diferentes linhas de trabalho (Exs: com idoso, com crianças, em projetos
no ambiente hospitalar, entre outros). Eu já tinha em mente que gostaria de
trabalhar com crianças, então a escolha ficou mais fácil.
O Gilmar me sugeriu
uma instituição parceira da AVESOL, a Creche Amparo da Imaculada Conceição, e
logo marquei uma entrevista. Eu simplesmente amei o ambiente, a recepção
calorosa da coordenadora pedagógica e das irmãs que administram a escola.
Escolhemos a turma que eu iniciaria o trabalho voluntário (Maternal 2 –
crianças de 3 e 4 anos) e a data de início (11/02/2019). Desde então fiquei na
expectativa, pois sabia que 2019 seria um ano muito especial na minha vida.
Estou no início do
trabalho na creche, mas a mudança na minha vida é realmente imensa! Minhas
manhãs de segunda-feira começam com abraços e beijos dos meus aluninhos amados!
Tento contribuir ao máximo para o aprendizado de cada um, mas principalmente
demonstro afeto e carinho por eles. A troca de energias é incrível! As crianças
nos contagiam com sua espontaneidade e inocência! Somos tomados de um
sentimento de gratidão ao final da manhã de trabalho, e também repletos de
energia após brincadeiras e muita diversão com os pequenos! Indico para todo
mundo o trabalho voluntário, pois além de ajudar ao próximo estamos recebendo
ajuda em dobro!”
Depoimento
Gabriella Calvi, voluntária AVESOL em 15/03/2019.
quinta-feira, 14 de março de 2019
Com base no tema da Campanha da
Fraternidade 2019 – Fraternidade e Políticas Públicas – ocorreu, na tarde do
dia 11 de março de 2019, o encontro mensal da Rede Ideia – Artesanato na
AVESOL. Nesse momento, pudemos contar com a presença de setenta e quatro integrantes
de diferentes Grupos Econômicos Solidários da Rede Ideia. O momento iniciou com
uma breve apresentação dos Postulantes Maristas que contribuirão no ano de 2019
nas atividades que a AVESOL exerce na Economia Solidária e no Voluntariado,
seguido de uma acolhida sobre o tema da tarde com um pequeno texto reflexivo e
o hino da CF 2019. Após acolhida, houve uma dinâmica sobre o 8M, lembrando a
luta e a resistência de tantas mulheres na construção da igualdade entre
gêneros.
Após o momento inicial, contamos
com a presença do SESC-POA, onde foi apresentada a retomada da parceria que
beneficiará os Grupos da Rede Ideia de diversas formas. Em seguida, abriu-se
espaço para os grupos partilharem seus produtos e técnicas a todos, sobretudo,
ideias de como reaproveitar os materiais doados pela AVESOL. No momento subsequente, foi entregue o
calendário de Feiras da Cidadania de 2019 e feito algumas combinações
referentes a Feira de Santa Maria.
O momento chave da tarde foi o
diálogo e reflexão sobre o que são Políticas Públicas e a necessidade delas no
nosso cotidiano. Para tal, toda a reflexão foi feita em pequenos grupos, e
partilhada a todos. Na culminância, se deu alguns informes do mês e encerrado
com um café e confraternização.
quarta-feira, 13 de março de 2019
Cinco
jovens mulheres do bairro Agronomia da Zona Leste de Porto Alegre viram a
oportunidade de realizar seus sonhos e mudar suas vidas a partir do trabalho
com a reciclagem. No fundo de casa começaram a separar os materiais recicláveis
que coletavam no bairro, o grupo ganhou apoio dos moradores e de alguns
comerciantes locais, criaram pontos de coletas solidária, de onde vem o maior
volume coletado.
Mesmo
com uma jornada intensa de trabalho, durante os finais de semana, as meninas
encontram força para partilhar esperança e sonhos, desenvolvendo atividades
recreativas de esportes com as crianças do bairro e mobilizam jovens e adultos
para realizar ações ambientais buscando revitalizar os espaços de uso coletivo.
O
grupo “Sabor da Vitória – SDV Reciclando” faz parte dos grupos
assessorados pela AVESOL e compõem a Rede Ideia o grupo também participa do
curso Rede Digital - Educação Autonomia e Emancipação um curso de
educação popular em EAD promovido pela AVESOL.
segunda-feira, 11 de março de 2019
Foi ministrada uma oficina para 10
educadoras/es dos Centros Sociais Maristas Mário Quintana e Boa
Esperança com o tema “Direitos e Deveres: Nossa prática frente a Campanha da
Fraternidade 2019” entre 14h às 16h do dia 07/03/19.
Nesta atividade fizemos um contexto da Campanha 2019,
apresentamos seus objetivos, estudamos e debatemos o que são políticas
públicas, diagnosticamos a agenda inicial de políticas públicas dos atuais
governos federal e estadual e analisamos a reforma da previdência.
O
debate entre educadores é rico em análises e novos dados. A visão sobre
políticas públicas dos participantes era muito desenvolvida e a troca de ideias
foi a tônica do encontro. Os detalhes da recente proposta de reforma
previdenciária apresentada pelo governo federal eram pouco conhecidos e de
interesse dos profissionais que ali estavam. Uma das propostas enquanto
cidadãos para a nossa prática frente a Campanha foi planejar atividades
comunitárias com o tema da reforma da previdência, e outra – como educadores –
era pensar como trabalhar as políticas públicas de assistência social para
crianças, adolescentes e jovens que estão perdendo espaço no Estado.
Realizamos o Seminário Popular Municipal de Direitos Humanos com o tema “Direitos Humanos e Políticas Públicas", no dia 23/02/19, para aproximadamente 250 participantes por meio do Termo de Fomento CRDH 861471/2017/SNC/MDH. Foi um evento com intensa troca de experiências entre a sociedade e o poder público registrada na composição da mesa de abertura com diversas representatividades do poder executivo e legislativo municipal, estadual e federal, lideranças comunitárias e jovens fazendo um balanço das políticas públicas oportunizadas pelo Estado e apontando o futuro destas. Contamos com voluntários que ministraram oficinas culturais e tivemos a construção coletiva de uma carta da Rede Popular de Direitos Humanos com as demandas sociais dos territórios presentes. O seminário constituiu um espaço de participação e diálogo importantíssimo entre os cidadãos do município na busca de bem-estar e garantia de direitos, por meio da articulação da Rede Popular de Direitos Humanos, que se constituição neste momento.
quarta-feira, 6 de março de 2019
No dia 27/02/2019, o Centro de Referência em Direitos
Humanos – AVESOL, ministrou oficina sobre Direitos Humanos e Direitos das
Juventudes para jovens atendidos pelo Centro da Juventude da Cruzeiro,
localizado na Rua Mariano de Matos,
107, Porto Alegre/RS.
A oficina abordou a temática da violência
contra a juventude, tendo como enfoque os Direitos das Juventudes, como o
Estatuto da Criança e do Adolescente, em especial a parte que tange a
responsabilização criminal de adolescentes envolvidos em atos infracionais e as
diferenças entre o sistema de medidas socioeducativas e o sistema penal adulto.
A participação dos jovens foi intensa, pois este é um tema que dialoga muito
com a realidade dos adolescentes do Bairro Vila Cruzeiro. Neste sentido, ao
serem questionados se alguns deles tinham alguém próximo na família que já
passou pelo sistema penal, a grande maioria referiu que sim.
Os adolescentes foram incentivados a
exporem seus argumentos contra e a favor da redução da maioridade penal, tendo
sido o tema debatido em grupo. Os jovens também manifestaram quais eram as
principais formas de violência que presenciavam na sociedade.
Muitos
não sabiam dos dados sobre os níveis de reincidência e a possibilidade de
reinserção social, que é maior dentro do sistema de medidas socioeducativas.
Assim, pode-se afirmar que há muito desconhecimento sobre os reais objetivos e
consequências da redução da maioridade penal, sendo tal discurso utilizado de
forma eleitoreira e demagoga por agentes públicos, com sérios riscos aos
Direitos Humanos dos Jovens.
Apontou-se os dados sobre mortalidade
juvenil no Brasil, que é alarmante entre os jovens (15 a 29 anos), principalmente
negros, e como poder-se-ia mudar esta realidade através da educação. Ao depois, para fazer
os jovens refletirem sobre meios alternativos de lidar com os conflitos
instaurados na sociedade, apresentou-se o modelo da justiça restaurativa em
contraposição com o modelo atual de justiça retributiva. Ao final, todos disseram ter aproveitado
muito a oficina, sendo o tema presente e atual em suas vidas.
Os
adolescentes e jovens do Centro da Juventude da Cruzeiro, do Programa de
Oportunidades e Direitos – POD, receberam o CRDH-AVESOL para uma oficina sobre
Direitos da Criança, do adolescente e das Juventudes no dia 13 de fevereiro de
2019. Na oficina, mais de 30 jovens, assistiram a vídeos e ouviram músicas
aprendendo sobre direitos humanos de forma lúdica. O objetivo da oficina era
que eles se apropriassem dos instrumentos que existem para defesa e garantia
dos seus direitos, entendessem o que é o ECA e o Estatuto da Juventude, e
conhecessem alguns direitos.
Através
de uma dinâmica divertida, usando mímica, imagem e ação, os jovens aprenderam e
debateram sobre alguns direitos dos adolescentes e jovens. Os jovens foram
muitos participativos, quando receberam o art.18 do ECA (Lei da palmada) que
trata do direito da criança e do adolescente de ser educado e cuidado sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante trouxeram à tona a questão da violência, tanto doméstica
quanto na abordagem policial, relataram que muitos sofreram castigos físicos em
casa ou em relacionamentos. Também falaram do acesso à cidade, que eles não
possuem recursos para ir ao centro conhecer museus, teatro, cinema, mesmo com o
benefício da meia entrada. Outra questão é a falta de oportunidades de trabalho
para os jovens, a maioria ansiosos para isso.
Entre
outros direitos trabalhados na oficina está o art. 4º do estatuto que
estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária. No final os participantes receberam exemplares
dos estatutos.
A oficina
iniciou com uma dinâmica de apresentação com os educadores. Após os educadores
expuseram os desafios e as motivações do trabalho com os adolescentes e jovens
na entidade. Em seguida realizaram uma atividade em grupo onde os participantes
receberam diversos artigos do ECA que se relacionam com o seu trabalho além de
direitos fundamentais. Em roda de conversa os educadores compartilharam sobre
os artigos que leram pontuando sobre muitos direitos que são violados ainda
para as crianças e adolescentes, como acesso à cidade, à cultura, muito
concentrados na área central. Na periferia, há poucos espaços de lazer para os
jovens, poucas praças e ainda não são seguras e para o deslocamento até o centro
são necessários recursos financeiros que os educandos e suas famílias não
possuem, é um direito negado. Outro ponto que trouxeram foi a situação de
vulnerabilidade das famílias, de casos de violência doméstica que influenciam
no rendimento e aprendizado do público juvenil atendido.
Na
segunda parte da manhã, foi a vez da temática Direitos Humanos e Cidadania,
onde foram estudados os direitos sociais, civis e políticos. As dificuldades de
acesso a à saúde, à educação, a moradia, à segurança foram muito debatidos
pelos educadores que também refletiram sobre estratégias de enfrentamento as
estas dificuldades e da importância da mobilização popular e de uma cultura de
paz no território. Com esta formação os educadores reconheceram o seu papel no
sistema de garantia de direitos das crianças, adolescentes e jovens, também se
apropriaram através dos debates e reflexões de diversos direitos e a
importância da defesa de direitos humanos e de fomentar a formação cidadã junto
as juventudes que atendem.
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