quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A UNICRUZ organizou na semana do dia 20 de setembro o VI Fórum de Sustentabilidade da Região, que contou com a presença do educador popular Leonardo Boff. Dentro da programação do evento aconteceu o encontro Regional de Catadores da Rede Ideia, o qual a AVESOL através do convite da Universidade ministrou dois dias de formação sobre a Cadeia Produtiva de Resíduos Sólidos Urbanos Pós-consumo. O evento contou com a presença de catadores dos municípios de: Giruá, Ijuí, Cruz Alta, Tupanciretã e Ibirubá.
No segundo dia do seminário contamos com a presença do educador Leonardo Boff, o qual deu seu relato sobre sua contribuição para organização das catadoras e catadores de materiais recicláveis e seu apoio ao MNCR. O educador lembrou a figura do Irmão Antonio Cechin, Irmão Marista que de forma justa e correta empunhava o termo “Profetas da Ecologia” quando se referia aos catadores.
A AVESOL Associação do Voluntariado e da Solidariedade tem contribuído para organização e articulação de uma Rede de Catadores no Noroeste do Estado nos municípios de Cruz Alta, Ibirubá e Tupanciretã. Os grupos de catadores destes municípios fazem parte do projeto Profissão Catador – executado pela Universidade de Cruz Alta – UNICRUZ. Por meio do projeto foi possível investir na estruturação das Unidades de Triagem e na organização dos catadores possibilitando ampliar suas ações no trabalho. AVESOL também tem contribuído a mais de 10 anos para organização dos catadores nos municípios de Ijuí, Santo Ângelo e Giruá através de assessoria em Rede.
Para além do seminário foi possível pensarmos na construção de uma rede de comercialização entre as Cooperativas/associações/grupos de catadores presente. Ficamos com o indicativo de criarmos uma “Rota inclusiva e Sustentável” para comercialização coletiva dos grupos de catadores da região.
Dificuldade não é sinônimo de inércia
A situação das cooperativas/associações ou grupos de catadores do Noroeste do Estado não foge à regra, igualasse as mesmas condições que os catadores de qual quer outro local do Estado ou País passam. Isto porque a Cadeia Produtiva de Resíduos Sólidos pós-consumo tende a aumentar as desigualdades sociais e econômicas dos trabalhadores que estão inseridos nela, seja através da precarização do trabalho, seja na concentração de tecnologia para aplicar no beneficiamento dos resíduos ou até mesmo através do tráfico de influência no setor público, criando um monopólico em toda cadeia.
Mesmo diante desta realidade as catadoras e catadores de materiais recicláveis tem organizado suas e lutado por política pública de inclusão. 
As contradições expressas na Cadeia Produtiva de Resíduos é resultado combinado de uma crise institucionalizada pelo capital. Cabe-nos explorar o resultado desta contradição e instrumentalizar um dos polos desta crise: O Catador de Material Reciclável. 

Viva a Luta dos Catadores e sua organização.




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Durante os dias de 13, 14 e 15 de setembro de 2017, aconteceu no Colégio Marista São Pedro mais uma edição da Feira da Cidadania. Nesse mês se comemora a guerra Farroupilha. Além do espaço de comercialização o evento proporciona momentos de convivência, trocas de técnicas, receitas e boas conversas. Apesar da chuva, característica durante a Semana Farroupilha, os 17 grupos deram exemplo de trabalho e comprometimento. Mais uma vez o chimarrão quente e um bom assunto para a prosear foi o que bastou para reunir o pessoal da Rede Ideia. 






segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Nos dias 06 e 13 de setembro de 2017, o Centro de Referência em Direitos Humanos - CRDH realizou 4 oficinas sobre Gênero e Sexualidade para cerca de 90 adolescentes entre 11 e 16 anos, atendidos pelo Instituto Leonardo Murialdo, em Porto Alegre/RS.
Os objetivos das oficinas foram promover a reflexão nos jovens sobre a importância do respeito às diferenças, educar para a afirmação dos direitos sexuais e de gênero como Direitos Humanos, desconstruir concepções e desigualdades impostas secularmente, baseadas no modelo patriarcal, machista e sexista e educar para uma visão de mundo em que é necessário reconhecer-se como um ser humano antes de se definir o gênero e assim respeitar as escolhas e diferenças de cada um.
A adolescência é uma fase natural do desenvolvimento humano, sendo marcada não só pelas transformações do corpo, mas também por reflexões pessoais de identidade. Na oficina, em roda de conversa, debateu-se com os jovens as mudanças biológicas e psicológicas que marcam esta fase.
Abordou-se, também, os conceitos de Orientação Afetivo-Sexual, Identidade de Gênero e respeito à Diversidade. Ainda, como é na adolescência que geralmente começam as primeiras experiências sexuais, foram apresentados os riscos das relações sexuais desprotegidas, tais como DST´s e gravidez indesejada, bem como os métodos preventivos para manter relações seguras e responsáveis. No mesmo sentido, dentro do tema em análise, discutiu-se sobre a importância da consciência corporal, do consentimento sexual e a prevenção do abuso sexual. 
Houve grande participação dos jovens, os quais falaram de suas percepções sobre as mudanças do corpo, consentimento, estupro, bem como suas duvidas em relação à sexualidade. 
Por fim, conversou-se sobre os papéis sociais que são impostos aos gêneros e quanto uma sociedade machista e sexista contribui para a violência contra a mulher e contra os homossexuais. Assim, foram apresentados aos jovens os mapas da violência contra a mulher e contra os homossexuais, a importância da Lei Maria da Penha, bem como os canais de denúncia para acessar a rede de proteção.

Veja-se que a temática trabalhada se mostrou muito importante. Refletir com os jovens as questões de sexualidade e gênero, apresentando informações seguras, esclarecendo dúvidas, ajudam-lhes a fazer escolhas com mais consciência, promovendo relacionamentos mais saudáveis e contribuindo para a construção de uma sociedade mais tolerante e igualitária entre todos. 



terça-feira, 12 de setembro de 2017

No dia 5 de setembro, em Porto Alegre (RS), tomaram posse conselheiras e conselheiros do Conselho Estadual de Direitos Humanos-RS (CEDH-RS), para o período 2017-2020.
A AVESOL agora integra este importante Conselho de Defesa e dos Direitos Humanos, junto com outras 11 instituições que possuem abrangência estadual e/ou nacional na promoção dos direitos humanos: Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Acesso - Cidadania e Direitos Humanos, Associação de Apoio a Criança e ao Adolescente (Amencar), Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul (Apergs), Centro de Direitos Econômicos e Sociais (CDES), Coletivo Feminino Plural, Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (CDHPF), Comitê Carlos de Ré da Verdade e Justiça, Faculdade EST, Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e SERPAZ/Serviço de Paz.
Será um período de muita luta na defesa e na garantia dos Direitos Humanos! 

A AVESOL agradece o apoio de todas e todos que fazem o trabalho da entidade ser possível e efetivo e se coloca para somar forças nessa importante luta.






O encontro de Formação do mês de setembro da Rede Ideia contou com a presença de 65 pessoas representantes dos Empreendimentos Econômicos Solidários.
O encontro teve como tema um dos 10 princípios da Economia Solidária “AUTOGESTÃO”.
Buscou debater as diferentes formas de cooperação tendo o homem como sujeito livre em sua totalidade e capaz de construir sua própria história a partir das relações coletivas e seus valores de justiça.
Assim dividimos os participantes em sete grupos, cada grupo recebeu uma “case” com problemas relacionados ao dia a dia do trabalho, para que pudessem buscar na pratica respostas concretas as situações vividas no cotidiano e tendo como norte de sua organização a “AUTOGESTÃO”
Em sua essência a Economia Solidária contrapõem ao processo de alienação do indivíduo, transformando em protagonista de sua própria história. Enquanto as ideologias dominantes ocultam a verdade a Economia Solidária na pratica clarifica os processos de dominação e propõem inverter sua lógica, lutando por uma sociedade livre justa e solidária.
Os encontros de formação da Rede Ideia trazem temas construídos pelos próprios empreendimentos econômicos solidários a partir de um processo participativo no início do ano.
Temos clareza dos dias sombrios que vivemos mas temos confiança em nossa organização em Rede e acreditamos na transformação a partir da riqueza construída na pratica pela Economia Solidária.

Seguimos lutando por uma sociedade baseada em valores humanos.




terça-feira, 5 de setembro de 2017

Quando falamos de rede e principalmente estarmos ligados por uma, falamos de uma rede física, porém o virtual deve ser usado na disseminação de conhecimento e em alguns momentos ativismo social.  Mas a rede física deve ser lembrada primeiro, ter o apoio de um companheiro para enfrentar uma dura caminhada é mais valioso que ouro.
A Rede Ideia de Catadores é uma rede, antes de tudo solidária e para isso é necessário doação e empenho para se desacomodar e ir a noite depois de um dia de trabalho, lutar para tornar, ou nesse caso, manter o trabalho, a comida na mesa, o sustento da família, a criança na escola, a dignidade do trabalho, uma cidade melhor e a natureza protegida.
Na noite de quinta feira dia 23 de agosto de 2017 a Rede Ideia pode estar presente e ajudando os catadores e moradores da cidade a lotar a Câmara de vereadores de Novo Hamburgo. Mostrando a assim a Prefeita e vereadores da cidade, o conceito de participação popular na pratica.  Estavam presentes os representantes dos catadores componentes da Rede Ideia das cidades de Pelotas, Turuçu, Piratini, Arroio Grande, Rio Grande, São Lourenço do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e Porto Alegre articulados pela AVESOL.
A audiência tinha por objetivo apresentar opiniões sobre a proposta de instalação de contêineres coletores de resíduos recicláveis.
 Lições aprendidas durante o evento: O sistema de conteinerização, e é um dos serviços mais caros da gestão de resíduos sólidos. O sistema de coleta por contêiner custa duas vezes mais que a coleta seletiva. Como o processo exclui os coletores gera menos empregos. O contêiner é um mini lixão, pois permite que se misture os resíduos orgânicos e recicláveis. A compactação do material no caminhão de coleta automatizada é três vezes mais forte que o caminhão da coleta convencional dos chamados “caminhão de lixo”. Pela força exercida na compactação, a retirados dos resíduos recicláveis do material compactado se torna impossível. Com menos material reciclável a renda dos catadores cairá se tornando inviável sua permanência nas suas cooperativas, fazendo com estas pessoas retornem à informalidade e assim segunda etapa da geração de desemprego estará concluída. O modelo de contêineres, é um modelo de exclusão.

Será que é isso que queremos para a nossa sociedade? Adotar modelos mais fáceis, mais caro para os contribuintes e geradores de desemprego?




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