terça-feira, 31 de maio de 2022

 Nesta segunda-feira (30/05/2022), foi realizada mais uma reunião para formação da equipe do projeto ARTE POR TODA PARTE na Associação Vila Flores, vizinho e parceiro da AVESOL.

O Projeto que tem como objetivo promover a cultura e a aprendizagem com qualidade de vida e saúde, já impactou cerca de 10.000 crianças em diferentes estados de nosso país, chegou ao Rio Grande do Sul ano passado, financiado pela Lei Pro-Cultura RS e patrocinado pela empresa INKOR.

O Projeto Cultural, Arte por Toda Parte, tem como meta realizar até o fim do ano, 128 oficinas de artes plásticas em entidades e organizações sociais parceiras da AVESOL, incluindo técnicas de pintura em tela, cerâmica e mandalas comestíveis.

O Projeto já foi recebido pelo, Centro Social Marista Irmão Antonio Bortolini, Centro Social Marista Santa Isabel, Centro Social Marista de Porto Alegre - CESMAR, Escola Marista de Educação Infantil Tia Jussara, Centro Social Marista Aparecida das Águas, Centro Social Marista da Juventude, Centro Social Marista Mario Quintana e Topogigio, e a programação não para por aí, até o fim do ano muitas outras instituições terão essa oportunidade.

Por isso, o encontro de formação de equipe mensal é muito importante para o alinhamento, para que as oficinas continuem possibilitando a aproximação da criança e adolescentes com o universo da arte, colaborando para a transformação social e cultural e despertando o interesse pelas oportunidades dentro da área de economia solidária“foi um momento bem especial, de confiança, harmonia, diálogo, aprofundamento, aprendizagem e reflexões acolhedoras! ” Relatou Katia Vielitz Almeida, monitora do projeto.

Agora a equipe segue preparada e motivada para seguir transformando vidas e colorindo o Mundo!








sexta-feira, 20 de maio de 2022

 No dia 18/05 de 2022, o Centro de Referência em Direitos Humanos-AVESOL, em ação de conscientização sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, ministrou oficina sobre Prevenção a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes para educadoras da Casa Madre Giovanna, de forma online, devido às condições climáticas causadas pela passagem de tempestade tropical em Porto Alegre/RS.  

O objetivo da oficina foi promover a reflexão sobre as formas de identificação do abuso sexual contra crianças e adolescentes e os fatores de risco e proteção contra esta forma de violência. Após contextualização sobre a origem da data do dia 18 de maio, instituída pela Lei 9.970/2000, para lembrar o “Caso Araceli”, menina que foi brutalmente violentada, abusada e assassinada neste dia em 1973 no Brasil, passou-se a conversar sobre o tema com as educadoras presentes.   Houve a definição de alguns termos importantes para o debate como o que é um abuso sexual, que envolve sempre um abuso de poder e violação do consentimento, bem como as definições legais de criança e adolescente, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.  Os fatores de proteção foram apontados como essenciais, como gerar autoconfiança e ambientes saudáveis para as infâncias, fortalecendo também as competências parentais de quem as cuida. 

Ressaltou-se que, quando o abuso ocorre, não há uma “síndrome de abuso” plenamente identificável, mas que alguns sinais e indicadores são possíveis de serem avaliados e investigados, como perda de confiança, silêncio, vestígios físicos, alterações no comportamento, depressão, entre outros.  

Para manter as crianças seguras, debateu-se sobre os perfis dos agressores e as táticas usadas, que envolvem a superação de inibições internas (do agressor), externas (da sociedade) e inibições da vítima, seduzindo-a. O problema do abuso intrafamiliar também foi abordado, pois muitos dos casos de violência ocorrem dentro de casa.  

Por fim, a questão do acesso às mídias e pornografia de forma precoce pelos jovens foi debatida como um fator de risco para as infâncias e juventudes, que acabam recebendo abordagens inadequadas sobre comportamentos sexuais, facilitando que se tornem tanto abusadores, como vítimas.  Houve intensa participação das educadoras presentes na oficina que demonstraram grande interesse no tema, afirmando o papel essencial que exercem na prevenção e identificação dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes.  




 Aconteceu entre os dias 02/05 à 07/05/2022 a 11ª Feira da Economia Solidária do dia das Mães no Lago Glênio Peres – Porto Alegre/RS.  Depois de 12 anos aproximadamente 250 trabalhadoras e trabalhadores integrantes da Economia Solidária expuseram seus empreendimentos das 8:30hs às 19:00hs em frente mercado público. Estava a venda, artesanatos, confecções e gênero alimentícios da agricultura familiar. 

Foram 43 estandes  grupos de empreendimentos solidários e da agricultura familiar, que se fizeram presente na 11ª edição, disponibilizando para a população visitar e conhecer os seus produtos e  partilhando seus saberes, sobretudo, construindo uma nova forma de pensar a economia, baseada nos princípios da solidariedade, buscando assim, a construção de uma sociedade mais justa e igualitária , por isso  a ideia não é apenas vender, mas tirar as pessoas de situações de desestabilidade por meio do trabalho coletivo onde o lucro é repartido. “A feira é tudo! Participo desde a primeira edição, toda minha renda vem da feira. Esse período de pandemia foi difícil, quase entrei em depressão. Nem queria pegar mais nas máquinas de costura, meu sustendo vem daqui, além do convívio e partilha de vida e convívio social que a gente tem nas feiras”. fala de uma artesã.  A organização do Fórum Municipal de Economia Popular Solidária de Porto Alegre e dos empreendimentos solidários é fundamental para que esta não seja uma ação isolada, e ganhe cada vez mais autonomia, para que seja um movimento permanente.






Na tarde do dia 09 de maio de 2022, aconteceu o Encontro Mensal da Rede Ideia com 30 integrantes de diferentes Grupos da Economia Solidária.  As pautas do encontro foram: Participação dos grupos na FEICOOP 2022 e o documento da IV Plenária Nacional de Economia Solidaria: Economia Solidaria: Autogestão como Estratégia de Resistencia e Alternativa à Crise do Capitalismo, na Luta Pela Radicalização da Democracia.

A acolhida ocorreu com indagação, quais os temperos que temos e os que não temos nos nossos grupos de trabalhos e convivência? o que gerou a dança circular TEMPERANÇA, onde todas e todos foram convidados a entrar na ciranda da vida através do movimento do corpo e do ar que respiramos para colocarmos os temperos na nossa vida e caminhada de luta do nosso dia a dia, esse momento foi conduzindo pela educadora Franqueana. Logo depois a educadora Franqueana falou de como está a organização dos grupos para ida a Santa Maria, FEICOOP 2022, um pequeno relato da realidade atual das mudanças ocorrida de organização da FEICOOP 2022 com a saída da Ir. Lourdes de Santa Maria, como nos organizar como coletivo da REDE IDEIA – AVESOL, foi visto a questão de ônibus, hospedagem e alimentação durante os 03 dias da feira, 20 grupos confirmaram a participação na FEICOOP 2022, ficou para Franqueana procurar e avaliar mais alguns lugares de hospedagem em Santa Maria/RS.

No segundo momentos o coordenador Douglas, dividiu os participantes em 5 grupos para estudar o documento da IV plenária, antes de começar a discutir o tema da Plenária, o que foi feito em forma de oficinas, o grupo fez memória da economia solidária e seu posicionamento diante,   o momento foi também  cominado com o café de convivência  após a leitura nos grupos, trouxeram para plenário maior, colocaram a importância da economia solidaria como um forte suporte de sustentabilidade, mas que os governantes precisa reafirmar o compromisso de apoio reabrindo as secretarias municipais, estaduais e nacional de economia popular, “quando nós trabalhamos na linha da sustentabilidade ou da responsabilidade social, nós somos capazes de deixar para as gerações futuras um meio ambiente propício e com os recursos naturais necessários. A “Economia Solidária se mostra como a alternativa correta para isso, além de ser uma tendência mundial”. Fala de uma participante.      





O Voluntariado pode desenvolver a cultura do empreendedorismo popular social, bem como o seu aprimoramento.

Nesse sentido, o Programa de Voluntariado da AVESOL e o Núcleo AVESOL-PUCRS realizou uma visita para firmar mais uma parceria com o Instituto Ascendendo Mentes.

O mesmo se localiza no Bairro Glória em Porto Alegre, cuja missão é ascender talentos dos jovens em vulnerabilidade social através do afeto, educação emocional e profissional, em sinergia com o mercado de trabalho, para uma vida plena e sustentável.

Agradecemos a acolhida pela Coordenadora do Instituto, Nina Cardoso, acreditando nos valores da Instituição que é: “ascender é acreditar nas pessoas, acolher as diferenças, cuidar das emoções e garantir resultados sustentáveis”.



quarta-feira, 11 de maio de 2022

Trabalho voluntário também é uma superação de barreiras de naturezas distintas para uma educação inclusiva de pessoas com deficiência intelectual.

O Programa de Voluntariado da AVESOL realizou no dia 05/05/2022 uma vista a APAE Porto Alegre, para conhecer uma de suas unidades e estreitar os vínculos e a parceria.

A APAE é um Centro de Referência na prestação de serviços em defesa do direito da pessoa com deficiência intelectual e múltipla e transtorno do espectro autista (TEA).

Uma de suas Unidades se localiza no Bairro Glória, em Porto Alegre, atendendo mais de 134 crianças e jovens.

Agradecemos a acolhida pela Joseane Câncio de Souza, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa da APAE Porto Alegre, estamos confiantes que a parceria se solidificará.




Na tarde do dia 27/04/2022, a AVESOL participou, no auditório da FETRAFI, em Porto Alegre/RS, do Fórum Social das Resistências com a temática “Economia Solidária: outro modo de viver é possível”. O evento contou com a presença de 100 pessoas de vários movimentos sociais e dos grupos de economia popular solidária do Estado de Rio Grande do Sul e de outros estados, o evento teve apoio de várias entidades que também se fizeram presente como: Fundação Luterana, Unisol, Camp e Avesol.  Nelsa Nespolo, coordenadora da mesa, acolheu a todos e todas e falou da importância de acreditar no outro mundo possível com outra forma de produzir, comercializar e consumir. A mesa de debate contou com a presença de Márcio Pochmann (economista), Maria Tugira (catadora integrante do MNCR), Amarildo Cenci (CUT) e Suziane Gutbier (FBES).

Maria Tugira destacou que o futuro do país está nas mãos dos trabalhadores e trabalhadoras, temos que nos unir numa só voz, numa só caminhada para vencer esse monstro e o desmontes dos nossos direitos.  Suziane Gutbier falou do contexto histórico da economia popular solidária no país, a construção das políticas públicas para economia popular solidária e sua importância, estamos ao lado da esperança, da vida e não da morte. Amarildo Cenci em sua fala disse   que aprenderam muito com as pessoas da economia popular  que  o desafio da pandemia se faz necessário ir além das pautas das carteiras assinadas dos trabalhadores trabalhadoras, mencionou ainda “Só poderemos resistir se construirmos um tecido nos modelos cultural e político para garantir um mundo de paz, civilizado, sustentável e inclusivo”. Marcio Pochmann professor, economista e pesquisador, frisou que índios, negros e negras foram excluídos pelo capitalismo caracterizado pelas mãos dos brancos, ressaltou dizendo que a   pauta do mundo do trabalho não é só de quem trabalha fora de casa, mas de dentro de casa, a extensão intensificou o trabalho e a exploração do trabalho. No seu entendimento, a Economia Solidária ganha um novo lugar e que não é só uma reação, um pronto-socorro uma vez que o capitalismo não tem respostas a não ser para os seus. Precisamos construir uma outra utopia a centralidade do trabalho dentro e fora de casa preciso superar o medo de ousar e lutar para que a economia seja subordinada à política, finalizou sua fala dizendo que a vida é curta, mas não pode ser pequena nas nossas realizações.

A presidente da mesa Nelsa agradeceu pela presença de todos e todas, pediu para todos os presentes falar em voz alta, “somos economia popular solidária que ousa resistir e lutar”.




O grupo Ames recebeu a educadora Franqueana para um bate papo sobre a realidade e necessidades do grupo. Precisamos trabalhar na coletividade para florescer e frutificar o que nós como grupo produzimos. O grupo alegou relações mais solidárias entre os grupos de empreendimentos de Economia popular solidaria, precisamos nos ajudar mutualmente, o trabalho feito na coletividade tem a postura de caminhante capaz de construir cooperação entre iguais sem competitividade ou exploração sobre a outra (o) onde todos façam acontecer o desenvolvimento sustentável e solidário baseada na organização coletiva de todas e todos.  

A REDE IDEIA, articula e integra os grupos de   Economia Popular Solidária, na construção de alternativas que gerem processos coletivos e autogestionários, sendo assim um   instrumento de ampliação da consciência crítica e de fomento à participação cidadã. A busca por uma sociedade justa e igualitária, com a garantia de direitos para todos e todas, são o fermento da massa da luta da transformação social dos grupos de Economia Popular Solidária.  






terça-feira, 10 de maio de 2022

O Voluntariado Hospitalar é uma participação ativa, que tem uma ação responsável e humana, no sentido de promover a qualidade do acolhimento, promovendo o conforto aos pacientes e familiares.

Devido a COVID 19 e seus protocolos, os   nove (9) Projetos do voluntariado no Hospital São Lucas da PUCRS  não ocorreu durante dois anos, deixando  uma lacuna em quem recebia o carinho e atenção dos voluntári@s.

Contudo, no dia 29 de abril de 2022 no anfiteatro Irmão José Otão do Hospital São Lucas (HSL) aconteceu o Encontro Mochila Aberta, recepção e formação dos nov@s voluntári@s encaminhados pela AVESOL e pela PUCRS.

Nesse momento, ainda com os cuidados em função da pandemia, apenas três projetos estarão acontecendo: Espiritualidade, Histórias de vida e Voluntári@s Acolhedores.

O momento foi de muita emoção,  partilha e escolha  dos projetos para o início da caminhada do voluntariado no hospital.

Desejamos a tod@s os voluntári@s uma caminhada de aprendizado, transformação e principalmente Solidariedade.



 

sexta-feira, 6 de maio de 2022

A Solidariedade é uma conduta que deve ser adotada para bom convívio social em uma sociedade que acredita em uma justiça social.

Parceira da AVESOL, a Associação de Psiquiatria do RS (APRS) em mais uma Ação Social, fez a doação de 35 cestas básicas para serem doadas a Instituições parceiras do Programa de Voluntariado.

Foram duas Instituições contempladas no momento, Aldeia da Fraternidade e Via Vida Pró doações e transplantes.

Ser solidário é uma prática que sensibiliza um grupo gerando uma cooperação entre pessoas.

Agradecemos a APRS e seus associados por estarem engajados em uma justiça social e humana.




O trabalho voluntário com crianças é uma grande oportunidade para ensinar e se abrir, pois é uma importante ferramenta de formação de cidadãos e cidadãs mais conscientes e o voluntári@ se coloca como observador de suas próprias ações.

No dia 28 de abril de 2022 o Programa de Voluntariado da AVESOL realizou uma visita a Escola de Educação Infantil São Guilherme, para fortalecer os vínculos.

A Escola se localiza no bairro Partenon em Porto Alegre e tem como  sua missão “Educar para o Amanhã”, onde funciona a educação infantil atendendo mais de 100 crianças.

Agradecemos a acolhida pela Sra. Juçara, Diretora e pela Coordenadora Pedagógica Sra. Liane pela acolhida, pelos momentos de troca de experiências e tendo a certeza da força e da parceria no trabalho voluntário.




quinta-feira, 5 de maio de 2022

 Artistas ensinam  pintura e cerâmica para crianças e adolescentes


A vontade de uma professora de unir educação, arte e saúde foi o que deu origem ao projeto Arte por Toda Parte, que desde agosto de 2021 possibilita que crianças e adolescentes gaúchos tenham acesso a oficinas de cerâmica, pintura e arte no prato, em que elas criam obras de artes comestíveis utilizando frutas. O projeto foi criado pela professora e artista plástica Patrícia Muniz, 44 anos, em 2016, na cidade de Imbituba, Santa Catarina. 

Desde o ano passado, a Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol) é a entidade parceira que atua levando o projeto para comunidades na Capital e na Região Metropolitana. Crianças e adolescentes de quatro a 14 anos que moram na Ilha dos Marinheiros, Vila Nova, Mário Quintana, Safira, Bom Jesus, Partenon e são atendidas por alguma instituição parceira da Avesol já participaram do projeto. A estimativa da ONG é que até dezembro desse ano o projeto também passe por GravataíSanta Maria e Osório, atendendo, no total, mais de 200 participantes. 


– Nós atuamos em toda a aplicação do projeto no Rio Grande do Sul, em um trabalho conjunto com a Patrícia. As entidades que já eram parceiras da Avesol foram as contempladas nesse primeiro momento. Mas, tem dado tão certo, que outras instituições têm nos procurado – explica a psicóloga que atua como supervisora administrativa na Avesol, Daniela Van der Straeten Pimentel, 37 anos.

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Destaque

De acordo com Patrícia, desde que foi criado, o projeto já atendeu cerca de 10 mil crianças e adolescentes. Além disso, no seu primeiro ano, ele foi premiado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como um dos projetos mais inovadores do país. De lá pra cá, a professora já apresentou os resultados da iniciativa em países como Inglaterra e Portugal:

– Fomos vendo que conforme as crianças entravam no projeto, algumas delas deixavam de precisar de medicação controlada. O resultado se apresenta muito além das questões culturais. 

A expectativa é que o projeto possa ser executado em outros estados do país a partir da criação de polos, como os que existem em Imbituba e Porto Alegre.

Desafios

Daniela conta que, apesar da receptividade das crianças atendidas, o projeto passou por alguns desafios. O principal deles foi o momento de agravamento da pandemia, em que as oficinas precisaram ter seu calendário alterado, já que algumas instituições fecharam. Além disso, alguns artistas contraíram covid-19, o que também exigiu readequações:

– Várias modificações vão sendo feitas a partir da situação que se apresenta. 

A psicóloga destaca a importância de desenvolver o projeto com organizações que, em seu dia a dia, enfrentam dificuldades para atender as comunidades. Para ela, a aproximação da arte, da saúde, da cultura e da educação é um diferencial que já tem mostrado resultado na vida dos participantes. Mas, ela entende que, a partir da primeira edição, o projeto também fica com a provocação de como dar continuidade ao trabalho desenvolvido.

CONFIRA
/// Para saber mais sobre o projeto, acesse o site avesol.org.br, entre em contato pelos telefones (51) 3221-2318 e (51) 99990-2818 (WhatsApp) ou pelo e-mail [email protected].

Produção: Kênia Fialho

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Quando um voluntári@ se aproxima da realidade da escola, ele passa a entender melhor o contexto, se tornando uma pessoa engajada na luta pela educação de qualidade.

Nessa perspectiva atividades de voluntariado em escolas podem ajudar a fortalecer os vínculos com a comunidade, expandido aprendizado e principalmente agregando experiencias.

Nesse sentido o Programa de Voluntariado da AVESOL realizou uma visita na Escola Estadual de Ensino Fundamental Vera Cruz, localizada no Bairro Gloria em Porto Alegre,  que atende jovens ensino fundamental até nono ano, e hoje esta com mais de 200 alunos.

 Agradecemos as professoras Elaine Bitencourt e Fernanda R. Groth pela acolhida, acreditando que o voluntariado educativo é essencial para os jovens a se relacionarem melhor, a respeitarem as diferenças e viverem a diversidade e a promoção da solidariedade.




domingo, 1 de maio de 2022

 O dia 1º de maio é o Dia Internacional dos Trabalhadores. A data homenageia a luta do movimento trabalhista ao redor do mundo por melhores condições de trabalho. Sua origem remonta aos episódios que ocorreram em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, quando trabalhadores iniciaram uma greve que buscava, sobretudo, reduzir a jornada de trabalho, que chegava há 17h por dia, para oito horas diárias. A greve começou no dia 1º de maio e mobilizou mais de 300 mil trabalhadores, organizados por anarquistas e socialistas. No Brasil, a luta pelos direitos dos trabalhadores está muito ligada aos imigrantes pobres europeus que aqui chegaram no início do século XX e organizaram grandes greves em busca de melhores condições de trabalho, como as de 1917, em São Paulo, e as de 1919, no Rio de Janeiro. Em 1925, a data passou a ser feriado nacional, em medida sancionada pelo governo do presidente Arthur Bernardes. Nas décadas de 1930 e 1940, o 1º de maio foi o feriado escolhido pelo presidente Getúlio Vargas para anunciar leis de proteção ao trabalho, negociadas com os trabalhadores. No contexto atual de desmonte das políticas de proteção às trabalhadoras e trabalhadores, retomar a tradição altamente politizada e de lutas da data é imprescindível. O dia é mais de lutas que de comemorações. O trabalhador brasileiro está sob ataque. O ministro Paulo Guedes, com sua política neoliberal, declarou que um dos “problemas do Brasil era o desejo dos brasileiros de viver 100 anos”, o que acabava onerando o Estado. Para ele, considerado por muitos brasileiros como “inimigo da classe trabalhadora”, política de bem-estar social e proteção ao trabalho são propostas subversivas que devem ser refutadas. Isso apenas traz à tona as falácias de proteção aos trabalhadores do atual governo federal. O trabalhador brasileiro passa fome, empurrado para a informalidade e esmagado pela inflação. Vemos a volta do trabalho infantil nas ruas e a exploração da mão de obra imigrante e precarizada. Mulheres (mães, em sua maioria), trabalhadores rurais e autônomos são colocados como arrimo para os privilégios das elites, que lucram cada vez mais com a alta dos juros. No contexto da Pandemia de Covid-19, os problemas se agudizaram e evidenciaram ainda mais as desigualdades sociais já bem acentuadas no país. Assim, o CRDH/AVESOL nesta data de luta reforça a importância do fomento da Economia Popular Solidária para a promoção de direitos no contexto das relações de trabalho. Solidariedade, sustentabilidade e troca justa movem as Redes de Economia Popular Solidária com potencial de mostrar o caminho da dignidade no trabalho para quem luta por um mundo mais justo e solidário, promovendo dignidade humana e direitos humanos de forma integral e não excludente. Lutamos para as trabalhadoras e trabalhadores do passado nos inspirem no presente e sejam fontes de iluminação para um futuro de justiça social e igualdade, ousando a vida com esperança.

 

Porto Alegre, 1º de maio de 2022.

 


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