No dia 25 de maio de 2018, o Centro de Referência
em Direitos Humanos – AVESOL participou do Seminário Interativo de Bullying na
Câmara Municipal de Porto Alegre. As representações presentes foram Mauro Zacher Vereador de Porto Alegre e autor da primeira Lei Antibullying no Brasil, Vieira da Cunha Promotor de Justiça e Autor da primeira Lei Federal Antibullying, Bruno Eizerik Presidente do
Sinepe –Sindicado do Ensino Privado e Ronald Krummenauer- Secretário de Educação do Estado do RS. E quatro
painelistas que conduziram o seminário a Dra. e Mestre professora Carolina
Lisboa com o tema: A prevenção do Bullying e Boas Práticas, Dra. Mestre e Professora Márcia Helena Bertolla,e o segundo painel com Dr. e Mestre em
Sociologia Marcos Rolim, Prevenção da Violência nas Escolas e Justiça Restaurativa com o Dr. Mestre Afonso Armando Konzen e para finalizar o terceiro
painel Prevenção ao Suicídio com Dr. e Professor Christian Kieling e a Dra. Psicóloga Carmem Oliveira. O seminário trouxe várias
temáticas sobre o Bullying como a Lei Nº 13.663, de 14 de maio de 2018 que
altera o art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, esta lei ratifica
e serve para incluir alternativas, medidas de conscientização, de prevenção e
de combate a todos os tipos de violência e a promoção da cultura de paz entre
as incumbências dos estabelecimentos de ensino. A lei veio com o intuito de
empoderar as escolas de fiscalizar e promover as propostas de uma novo olhar
para a violência não com revide e punição mas com a proposta de uma
comunicação não violenta dialogada, colocando em pratica a lei buscando
resgatar uma escola de qualidade com bons índices de valores e segurança para
que a legislação se transforme em política efetiva no combate ao Bullying
restaurando a cultura da paz. O Ronald Krummenauer- Secretário de Educação do
Estado do RS, informa que através da Secretaria Estadual de
Educação (Seduc), criou um Programa
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência(Cipave), com a criação
de um aplicativo para celular é um jogo de computador para aumentar a
interatividade com os estudantes, e o projeto Amigo Acolhedor, que visa
melhorar a relação dos alunos novatos nas escolas. As professoras falaram que o
papel fundamental da escola hoje fora todas as demandas é importante trabalhar
sobre as diversidades e aceitação do outro desenvolver a empatia. A escola tem
que ser vista como a segunda casa do aluno, quando a sua primeira casa não for
a escola. Só se combate o Bullying com a educação e boas relações pois assim
teremos os novos cidadãos do futuro. O seminário finalizou com tema
Comportamento Suicida de Adolescentes na Contemporaneidade, tema este que não
pode ser tratado como tabu, invisível colocar o comportamento suicida em foco é
uma das formas mais efetivas de prevenção do suicídio (Dra. Carmem Silveira).
Todo o seminário foi interativo, a participação do público foi através do
aplicativo whatsap, muito dinâmico, com informações de pesquisas atuais e
ilustrativa.
terça-feira, 29 de maio de 2018
quinta-feira, 24 de maio de 2018
- 11:02
- Avesol
- No comments
No dia 04 de maio de 2018, a AVESOL, na condição de
Conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos/RS (CEDH/RS), junto de
outros Conselheiros, realizou visita à comunidade Vila Nazaré, no fim da Avenida
Sertório, perto do Aeroporto, que está sendo ameaçada de ser retirada do local
que ocupa há mais de 40 anos, tendo em vista a anunciada ampliação da pista do
aeroporto.
Fomos
recebidos pelo presidente da Associação de Moradores que explicou o processo de
cadastramento e despejo que se pretende fazer no local. Referiu que há falta de
informações sobre quem pode ficar e quem deve deixar suas casas, pois o projeto
que a Fraport pretende executar de ampliação da pista ainda não foi
apresentado. Aproximadamente 2 mil famílias moram no local, há mais de 40 anos.
Havia uma escola que foi derrubada, pois não havia mais público com a retirada
de parte da Vila Dique. Assim, as crianças e jovens da Nazaré estão tendo que
ir numa escola mais longe. Relatam que tem faltado água e luz, sendo isso uma
forma da Fraport pressionar que os moradores saiam do local. Houve também
relatos de violência policial.
Ora, o direito à moradia digna é
reconhecido juridicamente como um direito humano fundamental pelos tratados
internacionais de direitos humanos do qual o Estado Brasileiro é signatário e
legalmente obrigado, com base também no artigo 6º da Constituição Brasileira.
São componentes do direito à
moradia adequada a segurança jurídica da posse, condições físicas de
habitabilidade, o custo acessível, a acessibilidade, a adequação cultural, o
acesso à infraestrutura e serviços básicos e a boa localização. Isso, no caso
em tela significa o direito da população de baixa renda de construir suas
moradias em área servida de infraestrutura e serviços, próximo às opções de
trabalho, saúde e educação.
Nos termos dos Pactos
Internacionais firmados pelo Brasil o processo de reassentamento deverá ser
realizado de comum acordo entre todos os envolvidos e respeitar o direito à
cidade e à moradia dos atingidos, como a Declaração sobre o Direito
ao Desenvolvimento aprovada pela ONU em 1986 e o artigo 2º da Lei Federal nº
10.257/2001, Estatuto da Cidade, que preceitua que a política urbana tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana. Assim, o CEDH/RS recomenda que:
1. Seja
suspenso o cadastramento forçado das famílias moradoras da vila Nazaré;
2. Seja
instalada mesa de negociações com mediação da Procuradoria Federal do Direito
do Cidadão e participação do DEMHAB, do gabinete do Prefeito Municipal, da
Caixa Econômica Federal, dos moradores assistidos por advogado e pela Defensora
Pública da União;
3. Seja
rediscutido o projeto de reassentamento dos moradores da vila Nazaré, a fim de
ser garantido reassentamento para local próximo onde residem atualmente,
mantendo seus vínculos familiares, sociais, educacional, de saúde, e de
trabalho;
4. Seja
garantido o término do ano letivo pelas crianças e adolescentes que residem na
ocupação e estão matriculados nos colégios e creches do entorno;
5. Seja
garantido acesso aos moradores da vila Nazaré ao projeto de ampliação da pista
do aeroporto.
- 09:34
- Avesol
- No comments
No dia 03/05/18, o Centro de Referência em Direitos Humanos
– AVESOL ministrou oficina sobre Direitos Humanos e Meio Ambiente para cerca de
20 jovens, entre 16 e 18 anos, atendidos pelo Projeto Pescar, em Porto
Alegre/RS.
Iniciou-se a oficina sensibilizando os jovens sobre o tema
do Meio Ambiente. Mostrou-se fotos e informações sobre a poluição mundial e as
consequências dos níveis atuais de produção e consumo para o meio ambiente e a
saúde. Ao depois, apontou-se a existência de acordos internacionais, legislação
nacional e local especifica para a defesa da biodiversidade, reflorestamento e
preservação ambiental. Dentre eles o Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris, o
Artigo 225 da Constituição Federal, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o
Código Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre.
Frente a esse quadro nos propomos a refletir sobre
desenvolvimento sustentável e novas práticas coletivas e individuais para
preservação do meio ambiente. Discutiu-se sobre transporte público, incentivo
ao uso de bicicletas e produção de alimentos por meio da técnica da agrofloresta.
Importante ressaltar que, ao se questionar quem praticava a separação de
resíduos domiciliares (secos e úmidos), pouquíssimos disseram realizar tal
prática. Assim, explicou-se a importância da separação dos resíduos sólidos em
secos, úmidos, perigosos e rejeitos, bem como as consequências nefastas à
economia, ao meio ambiente e à saúde humana em dispor tais resíduos de maneira
incorreta.
Ao final, os jovens manifestaram grande entusiasmo com a
oficina e com os ensinamentos obtidos, comprometendo-se em mudar suas práticas
cotidianas, separando seus resíduos domésticos e preservando o meio ambiente.
quarta-feira, 23 de maio de 2018
- 11:31
- Avesol
- No comments
Ministramos duas oficinas na Escola Municipal
Wenceslau Fontoura, uma no dia 25 de abril a outra no dia 16 de maio. A oficina
foi sobre Bullying e a Cultura da Paz, neste encontro participaram 80 (oitenta)
crianças e adolescentes. Trabalhamos com a lei n° 13.185, que combate o
Bullying e de como é a prática desta lei no dia a dia destas crianças e
adolescentes. A dinâmica foi de que cada um dos participantes pudesse expressar
falando ou escrevendo sobre o que gostavam de ouvir e o que não gostavam na
escola e no seu ambiente familiar, de como tratar a situação sem revide,
rejeitando a violência sensibilizando com diálogo e outras formas com a cultura
da paz. Já no segundo encontro com as mesmas turmas retomamos o assunto do
Bullying, trabalhando com o ECA - Lei 8069/90 – e entregamos aos alunos tarjetas com alguns
artigos onde
eles leram,
participaram e debateram e relacionamos o Bullying como uma forma de desrespeito. E
que todos somos sujeitos de
direito inclusive a crianças e adolescentes no que trata em seu artigo Art. 15. A criança e o adolescente têm
direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo
de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na Constituição e nas leis. Os alunos se sentiram
motivados a conhecer as leis de Proteção, e o interesse maior delas foi de obter
um exemplar do Eca, para que a família também tenha conhecimento deste Estatuto, que existe para a
proteção integral da criança e adolescente. Ação concreta que firmamos com os alunos, foi
de evitar de chamar os colegas por apelido e sim chamar pelo nome. Todos
gostaram e finalizamos com uma dinâmica a Teia de Elogios.
- 08:26
- Avesol
- No comments
Realizamos no dia 17/05/18 oficinas sobre bullying e cultura da paz na Escola Victor Issler para 07 (sete) turmas atingindo a participação de aproximadamente 200 (duzentas) crianças e adolescentes. Estes puderam falar sobre o que gostavam de ouvir e o que não gostavam no ambiente escolar, conhecer a lei n° 13.185 que combate o bullying e refletir sobre como lidar de forma não violenta prezando por uma cultura de paz na escola. Ressaltamos a importância de tratar deste tema em escolas públicas para que haja uma mudança de comportamento nas relações entre crianças, adolescentes e jovens na busca de um futuro melhor.
terça-feira, 22 de maio de 2018
- 08:50
- Avesol
- No comments
Na quinta-feira, dia 17/05, o Centro de Referência em
Direitos Humanos - AVESOL, participou ao vivo pela manhã do programa “90
minutos” da Rádio Bandeirantes e do Band Mulher da Bandeirantes a tarde para
falar sobre a migração venezuelana. Pela manhã, também participou da entrevista
o migrante venezuelano Ricardo de Toma, que está há um mês em Porto Alegre, e
que antes viveu dois anos em Boa Vista. Ele contextualizou a situação em
Roraima antes de sua saída, acompanhou de perto a chegada em massa dos
venezuelanos ao Brasil em Roraima. A tarde foi a vez da venezuelana Maria Elena
Morán que participou junto com a Assistente Social do CRDH-AVESOL do programa
Band Mulher. Maria Helena, disse que veio para o Brasil por que o país apresentava
melhores condições de vida e de empregabilidade, falou sobre a dificuldade de
deixar a família para trás. O CRDH pontuou as principais demandas dos migrantes
que chegam a cidade, como o trabalho, documentação, língua, também sobre a rede
de atendimento a migrante que hoje chega a cidade, que é realizado por várias
organizações da sociedade civil, envolvidas na causa da migração. Os migrantes
que chegam a Porto Alegre, desembarcam somente com as malas, necessitando todo
tipo de ajuda. A AVESOL numa ação de solidariedades está recebendo doações,
entre os principais itens estão os alimentos não perecíveis, cobertores e
colchões. Quem quiser fazer uma doação pode entrar em contato pelo telefone 32643929/3221-2318,
a AVESOL fica na Rua Almirante Barroso, 665, bairro Floresta, em Porto Alegre.
- 08:46
- Avesol
- No comments
No
sábado, dia 19, pela manhã, o PPE – UFRGS, Programa de Português para Estrangeiro
da Universidade ministrou aula de português para migrantes venezuelanos
vinculados ao Projeto Araguaney em parceria com a AVESOL. O projeto idealizado
por estudantes do curso de Licenciatura em português tem duração de dois meses
e o foco é português para entrevistas de trabalho e currículo. Compareceram 17
migrantes da atividade e todos muito interessados em aprender português, o
clima foi de integração e solidariedade entre os participantes do curso.
Aprender nossa língua é requisito essencial para conseguir uma vaga no mercado
de trabalho. Para os migrantes haitianos
e senegaleses há uma maior dificuldade na aprendizagem de português pela
diferença maior entre os idiomas. A professora Ketina Timboni do PPE/UFRGS,
responsável pelos projetos, esteve presente neste sábado e sinalizou a vontade
de ampliar o curso de português para venezuelanos com enfoque na conversação e
escrita e também para o ensino de português para senegaleses e haitianos, é um
projeto a ser construído. No momento o CRDH não possui aulas de português para
migrantes, mas existem iniciativas em organizações parceiras, como no CIBAI e
Paróquia Santa Clara em Porto Alegre, e no Sindicato dos Metalúrgicos em
Canoas.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
- 08:21
- Avesol
- No comments
O
CRDH-AVESOL esteve na AAPECAN, Associação de Apoio a pessoas com Câncer, no dia
10/05, ministrando uma oficina sobre Direitos Humanos e saúde, a
temática foi direitos sociais das pessoas com câncer. Na oficina estavam
presente pacientes e familiares atendidos pela entidade.Foram apresentados os
direitos das pessoas com deficiência e em tratamentos de longa duração como
o câncer e a forma de acessá-los. Sacar o FGTS e o PIS, o auxílio doença,
aposentadoria por invalidez, prioridade de tratamento e atendimento
especializado, são alguns destes direitos. O principal questionamento foi sobre
o acesso ao BPC - Benefício de Prestação Continuada. O BPC está
previsto no art. 20 da Lei da Assistência Social 8742/1993, que
trata da garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e
ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
Tem
direito ao BPC o brasileiro, nato ou naturalizado, e as pessoas de
nacionalidade portuguesa, desde que, em todos os casos, comprovem
residência fixa no Brasil e renda por pessoa do grupo familiar seja
inferior a ¼ de salário mínimo vigente e se encaixem em uma das seguintes
condições:-Para o
idoso: idade igual ou superior a 65 anos, para
homem ou mulher; Para a pessoa com deficiência: qualquer idade –
pessoas que apresentam impedimentos de longo prazo (mínimo de 2 anos) de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Também é necessário
fazer o Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal e estar inscrito
no CPF.
Também
foi comentada a Lei 12.732, que trata sobre o direito de tratamento
gratuito e prioritário para pacientes diagnosticados com câncer. Conforme
o art. 2oda lei, o paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter
ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60
(sessenta) dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em
laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso
registrada em prontuário. Foi dito que tem sido respeitado esse prazo para
início do tratamento, mas existem problemas na fase de diagnóstico. Os
pacientes com suspeita as vezes levam meses para receber o diagnóstico final por
causa da demora na marcação de exames e consultas, e nos casos do câncer,
iniciar o tratamento o quanto antes é um fator relevante para combater a
doença. Foram repassadas orientações para acessar os direitos do
paciente com câncer assim como canais de denúncia em caso de violações.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
- 11:47
- Avesol
- No comments
Na segunda-feira dia 04 de maio, um dia
após o domingo das Mãe tivemos nossa reunião de formação com os grupos de
Economia Solidária que fazem parte da Rede Ideia e são assessorados pela
AVESOL. O encontro contou com a participação de 78 representantes dos grupos de
Economia Solidária.
Fizemos um encontro comemorativo com música ao som de gaita e
violão, também tivemos muito debate sobre o papel da mulher na sociedade e das
responsabilidades que recaem sobre as mulheres.
Na Economia Solidária é notório o protagonismo das mulheres, em
sua maioria mães chefes de famílias que buscam não só o sustento de seus
filhos, mas lutam pela transformação do sistema em que vivem e que oprime.
É fundamental para luta de uma nova sociedade baseada nos
princípios da Economia Solidária compreendermos a importância do papel materno
e percebemos a forma como estado tem se ausentado de suas responsabilidades.
Parabéns a todas as Mães!
- 09:15
- Avesol
- Voluntariado
- No comments
No
dia 16 de maio de 2018, o Programa de Voluntariado da AVESOL realizou visita a
AGAFAPE (Associação Gaúcha de Familiares de Pacientes Esquizofrênicos) para
estreitar os vínculos entre as Instituições.
A
AGAFAPE presta atendimento a pessoas acometidas por Esquizofrenia, Transtorno
Afetivo Bipolar (TAB), Transtorno Bipolar de Humor (TBH), Depressão e Retardo
Mental que identificam e reconhecem o espaço como uma referência saudável em
seu dia a dia, e também estimular a socialização através de atividades diversas
e em grupos, em um espaço de troca e interação.
Parabéns
a direção, na pessoa de sua Presidenta Sra. Marilia, a seus colaboradores e aos
Voluntári@s que realizam esse trabalho com muito amor e dedicação.
quarta-feira, 16 de maio de 2018
- 09:01
- Avesol
- Voluntariado
- No comments
Esta semana ouvi de uma colega,
trabalhadora voluntária, a seguinte frase:
- Voluntariar causa dependência... Hahahaha.
O grupo de voluntárias que ouviu
esta frase , entre muitos risos, concordou
por unanimidade.
A energia desta troca, solidária e
fraterna, é infinita . O voluntário doa
o seu melhor e vê no assistido, não um carente, mas um irmão trazendo uma
oportunidade de servir.
Tenho uma ideia muito positiva
sobre a humanidade, creio que todos nós, membros da espécie humana, nascemos
voluntários. Funciona como um dom.
Durante alguns anos, meu egoísmo
tentou impedir o exercício deste dom justificando a falta de tempo, como motivo
para não voluntariar. Espera um pouco, dizia ele, você já trabalha e estuda
tanto.
Hoje tenho o meu mapa e uma das minhas
bússolas é a AVESOL.
Sou voluntária, junto à Central de
Voluntariado do Hospital São Lucas da PUCRS, na ABA (Amigos dos Bebês
Apressados), entre outros.
Alguns passam pela vida e não
exercitam este dom, outros aproveitam a oportunidade e passam a fazer parte da
maior nação do planeta, a Nação do Voluntariado.
Faça sua escolha, mas lembre-se que
“ser voluntário” é um caminho sem volta ,
é um caminho para a LUZ.
Fraternalmente, com um abraço
voluntário,
Iára Pereira Claudio
"As pessoas felizes lembram do passado com
gratidão,
alegram-se com o presente e encaram o futuro sem
medo".
Epicuro
terça-feira, 15 de maio de 2018
- 14:55
- Avesol
- No comments
No dia 09/05/18, o Centro de
Referência em Direitos Humanos – AVESOL ministrou oficina sobre Direitos
Humanos e Meio Ambiente para cerca de 20 jovens, entre 16 e 18 anos, atendidos
pelo Projeto Pro-jovem, em Porto Alegre/RS.
Iniciou-se a oficina sensibilizando os jovens sobre o tema do Meio Ambiente. Mostrou-se fotos e informações sobre a poluição mundial e as consequências dos níveis atuais de produção e consumo para o meio ambiente e a saúde. Ao depois, apontou-se a existência de acordos internacionais, legislação nacional e local especifica para a defesa da biodiversidade, reflorestamento e preservação ambiental. Dentre eles o Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris, o Artigo 225 da Constituição Federal, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Código Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre.
Iniciou-se a oficina sensibilizando os jovens sobre o tema do Meio Ambiente. Mostrou-se fotos e informações sobre a poluição mundial e as consequências dos níveis atuais de produção e consumo para o meio ambiente e a saúde. Ao depois, apontou-se a existência de acordos internacionais, legislação nacional e local especifica para a defesa da biodiversidade, reflorestamento e preservação ambiental. Dentre eles o Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris, o Artigo 225 da Constituição Federal, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Código Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre.
Frente
a esse quadro nos propomos a refletir sobre desenvolvimento sustentável e novas
práticas coletivas e individuais para preservação do meio ambiente. Discutiu-se
sobre transporte público, incentivo ao uso de bicicletas e produção de
alimentos por meio da técnica da agrofloresta. Importante ressaltar que, ao se
questionar quem praticava a separação de resíduos domiciliares (secos e
úmidos), pouquíssimos disseram realizar tal prática. Assim, explicou-se a
importância da separação dos resíduos sólidos em secos, úmidos, perigosos e
rejeitos, bem como as consequências nefastas à economia, ao meio ambiente e à
saúde humana em dispor tais resíduos de maneira incorreta.
Encerrou-se
a atividade com a dinâmica “Carta aos Humanos”, na qual os jovens se colocaram
no lugar da Terra, Água e Ar e escreveram uma mensagem à humanidade num cartaz
de papel pardo, que ficará exposto no local. Ao final, os jovens manifestaram
grande entusiasmo com a oficina e com os ensinamentos obtidos, comprometendo-se
em mudar suas práticas cotidianas, separando seus resíduos domésticos e
preservando o meio ambiente.
- 14:37
- Avesol
- No comments
No dia 27/04 de 2018, o Centro de Referência em Direitos Humanos-AVESOL realizou oficina sobre Direitos Humanos e Cidadania para cerca de 20 jovens, entre 16 e 18 anos, atendidos pelo Projeto Pro-jovem, em Porto Alegre/RS.
O objetivo da oficina foi promover a reflexão nos jovens sobre a importância do respeito aos Direitos Humanos para o exercício pleno da cidadania, bem como descontruir certas visões arraigadas no senso comum sobre o conceito de Direitos Humanos.
Além de proporcionar o conhecimento sobre os principais direitos assegurados a todos e todas pela Constituição, houve intenso debate sobre a garantia destes direitos. Assim, viu-se que, em geral, tais direitos não são plenamente garantidos.
Com isso, surgiu a pergunta: como podemos fazer para implementá-los? Exercendo a cidadania! Mas o que é cidadania? Bom, viu-se que na Constituição (art. 1º) está expresso que o Brasil é um Estado Democrático de Direito e tem como um de seus fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana.
A conclusão foi que a cidadania é a expressão concreta do exercício da Democracia. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socioeconômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados. Em suma, houve grande participação dos jovens na atividade, os quais questionaram diversos aspectos sobre o conceito de direitos humanos e fizeram questões polêmicas relacionadas ao tema.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
- 18:50
- Avesol
- No comments
Na
semana que antecede o dia das Mães o Colégio Marista Rosário realizou mais uma
edição da Feira da Cidadania, o evento contou com a participação de 14 grupos
de economia solidária que são assessorados pela AVESOL.
A
comunidade escolar teve a oportunidade de conhecer de perto durante estes três
dias de feira 09/05, 10/05 e 11/05 os grupos da Rede Ideia que fazem parte do Movimento
de Economia Solidária, um Movimento que aposta nas relações entre as pessoas e
respeita o meio ambiente, uma forma de produzir com responsabilidade através da
cooperação.
As
artesãs e artesãos da Rede Ideia proporcionaram a comunidade escolar uma feira de
economia solidária temática, com produtos direcionados a família.
No
encerramento, os grupos agradeceram a Direção do Colégio Marista Rosário pela
oportunidade de expor seus trabalhos, presenteando com uma cesta de produtos
confeccionados pelos grupos participantes, ressaltando a importância de
parcerias para promoção e fomento da Economia Solidária.
quarta-feira, 9 de maio de 2018
- 08:31
- Avesol
- Voluntariado
- No comments
Aconteceu
no dia 03 de maio de 2018, no anfiteatro Irmão José Otão do Hospital São
Lucas da PUCRS (HSL) o Encontro Mochila
Aberta, recepção e formação de novos Voluntários, com a participação da
AVESOL e do Núcleo AVESOL/PUCRS, da Coordenação de Pastoral da Rede Marista e o
mesmo contou com a participação de 70
novos Voluntári@s.
Não existe outra companhia para a solidariedade humana senão a procura e
o respeito da dignidade humana, desejando a todos que essa caminhada seja
de transformação e solidariedade e aprendizado!
segunda-feira, 7 de maio de 2018
- 13:27
- Avesol
- Voluntariado
- No comments
No dia 04 de Maio de 2018, a AVESOL participou da comemoração de nove anos da
Escola de Educação Infantil São
Guilherme, parceira do Programa de
Voluntariado da AVESOL.
A Escola foi fundada em 2009 e sua missão é
educar para o amanha, e beneficia cerca de 120 crianças, onde os atendidos tem
toda a atenção e carinho necessários para seu crescimento e formação.
Agradecemos o acolhimento feito pela Presidente
Jussara e pela Coordenadora Pedagógica Liane, nos momentos de descontração e alegria.
Parabéns
a escola, a seus colaboradores e sua direção pelo excelente trabalho realizado.
- 10:35
- Avesol
- No comments
No dia 17/04/18, o Centro de Referência em Direitos Humanos
– AVESOL ministrou 2 oficinas sobre Gênero e Sexualidade para jovens atendidos pelo Centro Social Marista Santa Isabel.
A oficina tratou sobre Gênero e Sexualidade, permitindo o
debate acerca de questões que afetam diariamente a vida dos jovens. Neste
sentido, foram passadas noções básicas sobre prevenção a gravidez indesejada e
DST’s, bem como sobre orientação sexual.
Com isso, realizou-se uma dinâmica sobre a Cadeia de
Transmissão das DST’S, tendo os jovens aproveitado o momento para se movimentar
e entender como a transmissão de doenças sexuais pode se espalhar de maneira
rápida dentro de um grupo.
A conversa com os jovens também abordou o tema do
consentimento e da pornografia, uma vez que quando não há consentimento em uma
relação afetiva/sexual estará havendo uma violência e, muitas vezes, um
estupro. Ao depois, abordou-se o tema do gênero e da transsexualidade,
conscientizando-se os jovens sobre a importância do respeito à diversidade, bem
como uma sensibilização sobre os papéis que são impostos a cada gênero em nossa
sociedade. Ao final, todos disseram ter aproveitado muito a oficina, sendo o
tema presente e atual em suas vidas.
sexta-feira, 4 de maio de 2018
- 16:07
- Avesol
- No comments
Realizamos uma oficina sobre Políticas Públicas para Juventude no dia 16/04 com 22 jovens de 15 a 21 anos de idade, metade da turma eram mulheres. Apresentamos o CRDH-AVESOL e o objetivo da oficina: identificar o perfil da juventude brasileira, conhecer o Estatuto da Juventude e as políticas para juventude. No primeiro momento apresentamos uma síntese sobre o perfil da juventude com dados nacionais. No segundo momento escrevemos no quadro os direitos da juventude descritos no Estatuto. No terceiro momento acessamos o site da Secretaria Nacional da Juventude e fizemos uma leitura das políticas para a juventude. Comentamos os programas e relacionamos com os Direitos do Estatuto para terem uma noção da origem destas políticas para juventude. Concluímos a oficina com essa dinâmica.
- 15:55
- Avesol
- No comments
No
dia 03 de maio de 2018, por convite do SINE da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre, a AVESOL ministrou uma Roda de Conversa sobre Geração de Renda e
Economia Solidária. A atividade integrou as comemorações da Semana do
Trabalhador/a.
A
contradição em comemorar o dia do Trabalhor/a num momento em que as filas do
SINE, por busca de emprego estão cada vez maiores, apontando para aumento do
desemprego, já se inicia uma “comemoração” em crise. Nesse sentido foi as
primeiras contribuições dos participantes da Roda de Conversa, que tinham
diversas experiência tanto no mundo do trabalho como no mercado formal, mas já
estavam há tempos em busca de emprego.
Partindo
de uma reflexão sobre as comunidades, transcorremos a conversa para o trabalho,
abordando a qualidade de vida sempre relacionando a importância do Ser ao Ter.
A conversa apontou para uma sociedade individualista, com dificuldades de
relacionar-se com os que estão a sua volta e assim buscar cooperação para um
desenvolvimento local e humano.
A
geração de renda é viável em qualquer cenário desde que se busque alternativas,
como a Economia Solidária, que é outra lógica, partindo do trabalho coletivo e
desenvolvimento local. Afinal um bambu sozinho é fácil de quebrar, já um
coletivo de bambus não se quebra tão fácil.
- 15:14
- Avesol
- No comments
Nos dias 3 e 4 de maio aconteceu a 2ª edição de Feira das Mães Arteiras no Colégio Marista Ipanema. A Feira é
organizada pelas mães dos alunos junto com a direção do Colégio. Este é um importante espaço de integração e comercialização para os grupos que fazem
parte da Rede Ideia. A participação dos grupos tem possibilitado ampliar o
debate sobre Economia Solidária e demonstrar que outra forma de organizar a
economia a partir do trabalho é possível.
A AVESOL – Rede Ideia
agradece a acolhida da comunidade escolar.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
- 08:40
- Avesol
- No comments
No dia 06/04/18 realizamos uma oficina com 37 participantes de 17 a 23 anos, sendo 13 homens e 24 mulheres. Iniciamos a oficina apresentando o Centro de Referência em Direitos Humanos e a AVESOL. Logo após introduzimos o tema da oficina escrevendo no quadro cinco políticas públicas para as minorias (cotas sociais e raciais, reforma agrária, participação das mulheres na política com 30% das candidaturas partidárias, ações afirmativas de 20% dos cargos públicos para pessoas com deficiência e permissão do casamento civil de casais do mesmo sexo inclusive sucessão ao companheiro/a) e perguntando o que cada jovem pensava sobre cada política. Houve muita participação dos jovens apresentando suas opiniões sobre as políticas. Durante o debate respondemos as questões mais conceituais sobre o tema: o que são minorias? Porque defender os direitos das minorias? Encerramos a oficina ressaltando a importância de criarmos empatia com a diversidade da sociedade que vivemos.
Assinar:
Postagens (Atom)