Na mesma semana em que se calcificou o maior ataque do
governo Bolsonaro aos trabalhadores, através da aprovação da Reforma da
Previdência, aconteceu em Santa Maria a 26° FEICOOP e 15° Feira Latino
Americana de ECOSOL de 11 a 14 de julho de 2019.
As consignas de resistência e insistência
encunhada pela Irma Lourdes Dill, coordenadora do Projeto
Esperança/Cooesperança, na abertura do evento deu o tom para as atividades que
seguiram durante os quatro dias de comercialização e formação.
A Associação do Voluntariado e da Solidariedade – AVESOL
esteve presente junto com a Rede Ideia (Rede de Economia Solidária apoiada pela
AVESOL) que contou com a participação de 50 representantes de grupos de
economia solidária. A Rede Ideia foi a maior delegação dos grupos de economia
solidária a participar do evento.
A AVESOL fez parte das entidades e autoridades que
compuseram a mesa de abertura, também ajudou a organizar o Seminário:
Reciclagem, bandeira de luta dos ambientalistas contra a incineração, que
teve como proponentes a União Nacional das Cooperativas e Associações de
Catadores – UNICATADORES e o Movimento Nacional das Catadoras e Catadores de
Materiais Recicláveis – MNCR e ASCAT – Associação de Catadores de Materiais Recicláveis
da Cavalhada. A noite do dia 13 (sábado) foi aquecida pela formação sobre
cidadania e participação popular que aconteceu no hotel onde os grupos da Rede
Ideia estavam hospedados, o momento foi conduzido pelo advogado do CRDH –
AVESOL, Pedro Gil. A AVESOL também esteve na articulação e organização da
reunião do Fórum Brasileiro de Economia Solidária que durante sua reunião
lançou o documento provocador para construção do documento base para a VI
Plenária.
Não há dúvida que a FEICOOP e a Feira Latino Americana de
ECOSOL é um espaço de resistência e insistência. Frente aos muitos ataques
sofridos pela classe trabalhadora a Economia Solidária tem uma árdua tarefa
pela frente.
Acreditamos que é necessário Fortalecer os Fóruns de
Economia Solidaria, para fazer a luta política é preciso ocupar os espaços
de representação democrática da Economia Solidária, seguir em uma linha de formação
continuada e permanente, ampliar os espaços de capacitação para as
trabalhadoras e trabalhadores, possibilitando organizar arranjos produtivos
em redes colaborativas que respeitem a vida do planeta. É preciso
derrotar o capitalismo e seus agentes de plantão, para isto precisamos avançar
em nossas organizações e em nossas lutas, defendemos unidade de ação entre os
movimentos populares e todos que tenham em suas bandeiras a luta
anticapitalista e antifascista.
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