No dia 21 de julho de 2017, o Centro de Referência em Direitos Humanos - CRDH realizou oficina para cerca de 35 adolescentes entre 14 e 18 anos, atendidos pelo Centro Marista Santa Isabel- CEMASI em Porto Alegre/RS. A oficina teve como foco a temática Bullying, buscando a conscientização desta prática como negativa e prejudicial na convivência diária no ambiente escolar e institucional.
Após uma breve apresentação da equipe do CRDH e das atividades que este se propõe, como orientação/atendimento/encaminhamento de denúncias de violação de direitos, formações em direitos humanos das crianças e dos adolescentes/participação nas redes de proteção das crianças e dos adolescentes e divulgação de conteúdo sobre direitos humanos nas mídias, aos adolescentes foram os conceitos e as leis antibullying.
Depois, iniciou-se uma dinâmica de apresentação, na qual os jovens foram convidados a dizer seu nome, idade e uma palavra que representasse seus desejos, angústias, etc. quanto ao que percebem hoje na sociedade em relação às crianças e adolescentes. Tal palavra deveria expressar um desejo sobre algo que deveria mudar ou algo que estes não concordavam e que sempre ocorria.
Em seguida, os jovens foram separados em 6 grupos de aproximadamente 6 alunos. Foram entregues a cada grupo um pedaço de papel pardo, um saco plástico contendo frases negativas, de bullying, cotidianamente falada pelos jovens e distribuídas entre os participantes. Eles foram convidados a refletir os sentimentos e opiniões que afloraram quando leram aquelas frases e a expressar isso em uma parte do papel pardo. Foram dados 15 min para esta atividade. Após foram distribuídos para cada grupo frases de tipo positivas, de elevação de auto estima e também foi pedido para refletirem sobre as impressões causadas ao lerem aquelas frases e expressarem no papel pardo. Os jovens escreveram sentimentos e opiniões no papel pardo. Terminada a tarefa cada grupo fez uma breve apresentação do cartaz construído com sentimentos, opiniões, e colagens das frases.
O objetivo da atividade era fazer com que os jovens se colocassem no lugar daqueles que sofrem com o bullying e perceberem que uma postura amigável, colaborativa, solidaria melhora a convivência em grupo familiar, escolar e de amizades. Percebeu-se na apresentação que eles conseguiram alcançar esta compreensão e o objetivo da formação foi alcançado. Ao final da atividade foram distribuídos exemplares do ECA e do Estatuto da Juventude entre os participantes.
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