Visitando uma integrante do grupo Casa de Santo, ela afirma que “a Economia Popular Solidária é um trabalho que ajuda o nosso Ilê, eu faço vários tipos de artesanato: bonecas de meia, bonecas de lã, também uso os jeans para fazer bolsas, blusas e vários tipos de coisas eu mesma vou personalizando. O que me faz muito feliz é trabalharmos todas juntas, cada uma faz um tipo de coisa, que buscamos valorizar as práticas culturais geradoras de coletivos. As mulheres que com seu espírito solidário e resistente teimosia, constroem nos seus territórios o envolvimento e o empoderamento das pessoas inseridas nos empreendimentos de economia popular solidária”.
No
atual cenário de políticas econômicas liberais que provocam erosão do
salário-mínimo e a retirada dos direitos sociais, a exclusão social se acentua,
é fundamental fortalecer empreendimentos que atuam na economia popular
solidária, esse caminho possibilita o processo de dignificação de cada pessoa a
partir da ação coletiva, criando uma resistência necessária a precarização do
trabalho, e assim ocorra a cooperação entre iguais, sem competitividade ou
exploração sobre a outra e outro.
“Para
nós, mulheres de terreiro, este apoio da REDE IDEIA foi de extrema importância,
porque salvou mulheres que estavam isoladas em suas casas, com uma série de
sofrimentos humanos, e que hoje estão superadas através da inserção social,
empoderando-as nos diversos aspectos da vida. Para nós isto é uma
vitória.”
revela Ceir ainda, coordenadora do grupo Casa de Santo.
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