Participamos do Fórum Social das Resistências dias
23 e 24 de janeiro em três atividades com os temas: 1) direitos dos povos,
territórios e movimentos sociais, 2) convergência migrações contra o racismo e
xenofobia e 3) assembleia dos povos.
Na primeira mesa foram abordadas, nas falas dos/as
palestrantes e as intervenções dos/as participantes, a necessidade de luta pela
democracia no contexto brasileiro, a luta comum entre os povos por melhores
condições de vida, uma mudança nos paradigmas econômicos para substituir a
concorrência pela solidariedade mundial, o Fórum Social, simultâneo ao Fórum Econômico
de Davos, deveriam ter interesses na busca da justiça social e não apenas nos
lucros. É um absurdo que os exportadores não paguem impostos e todo custo
social recaia aos assalariados. Tratar a política como um fenômeno humano para
o bem comum e não o velho “toma lá, dá cá”. É preciso exercer a cidadania pelo
voto e eleger pessoas para nos representar, mas não eleger para que a classe
política nos substitua como povo.
O debate sobre as migrações é de extrema importância
para os direitos humanos e estivemos presentes na convergência que fez uma
conjuntura internacional e teve a fala do Fórum Permanente de Mobilidade
Humana, espaço que construirmos coletivamente. A experiência das mulheres do
Curdistão foi muito impactante, disseram que a luta das mulheres engloba toda
luta por liberdade de outras minorias e acaba por ser o ponto central de
unidade.
A assembleia dos povos teve uma metodologia de
apresentação das sínteses das atividades que compunham toda programação do
Fórum Social e foi um espaço de celebração dos trabalhos realizados. Na mesa
sobre igualdade e direitos humanos foi colocada a centralidade na disputa da
narrativa na sociedade, o acesso à justiça, denúncia e incidência internacional
das violações de direitos e a necessidade de coletarmos e produzirmos um banco
dados sobre os crimes as minorias.
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