Ao depois, os
participantes foram separados em grupos. Cada grupo recebeu uma série de
artigos do ECA que versavam sobre direitos do adolescente trabalhador, ato
infracional, “lei da palmada”, educação, direitos fundamentais, direito à
convivência familiar e medidas de proteção, entre outros.
Optou-se por fornecer
aos grupos artigos que se relacionassem diretamente com os problemas e questões
que estes profissionais enfrentam no cotidiano de sua Instituição, em especial
os artigos sobre o dever de relatar casos de abuso e violência aos órgãos
competentes, estando o professor/diretor/educador da Instituição sujeito a
penas criminais e administrativas em casos de omissão ou de conduta que
causasse vexame a alguma criança e adolescente. Após debaterem entre si os
artigos que receberam, cada grupo apresentou-os para o restante da turma. Com
isso, surgiu um animado e caloroso debate sobre a efetividade da Lei, que
muitas vezes não é cumprida, bem como sobre as formas de se melhorar os
serviços.
Alguns educadores
relataram casos que viam em seu cotidiano, como a dificuldade e o preconceito
que crianças abrigadas enfrentam nas escolas, postos de saúde, etc. Abordou-se
também alguns artigos presentes no Estatuo d juventude, como o que prevê a
passagem gratuita para jovens viajarem pelo Brasil.
Ainda, muitos dos
presentes não conheciam, em detalhes, alguns aspectos da legislação sobre a
criança e adolescente. Por isso, ao final, distribuiu-se tanto exemplares do
ECA como do Estatuo da Juventude, para que as pessoas educadoras pudessem
aprofundar os conhecimentos adquiridos e disseminá-los em seus locais de
atuação.
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