A luta dos catadores de
materiais recicláveis tem ganhado força frente ao cenário nacional. Uma luta
justa e necessária, em defesa da vida e do planeta. O Plano Nacional de
Resíduos Sólidos, cria dispositivos legais que possibilita a inclusão do
catador no processo de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, transformando
o resíduo solido reciclável em um bem social capaz de promover a inclusão
social e o desenvolvimento econômico. As catadoras e catadores de Porto
Alegre tem lutado cotidianamente para garantir seu direito ao trabalho, além da
árdua rotina enfrentada diariamente pela categoria, seja dentro de uma unidade
de triagem ou na rua para prover o sustento digno de suas famílias. Enfrentam a
lógica de criminalização do trabalho, uma visão sustentada pela Lei nº 10.531,
de 2008 estabelece o prazo de setembro de 2016 para proibição total da circulação de veículos de tração
animal e humana.
Após aprovação da ampliação do prazo
para permanência dos carrinhos e carroças (Projeto de lei do Vereador Marcelo Sgarbossa) o prefeito vetou a decisão da
Câmara Municipal. O que levou centenas de catadoras e catadores, o Movimento
Nacional dos Catadores de Resíduos Sólidos, Entidades de Apoio e Fomento a
Economia Solidária, se mobilizarem para derrubar o veto e seguir garantindo o
direito do trabalho a categoria.
O dia 07 de agosto
foi de vitória para categoria, demonstrou sua força e capacidade de resistir.
Uma vitória construída por muitos.
Nossa luta seguirá em
defesa do pagamento por serviços prestados para os catadores, essa luta é
nossa!
Trabalhar é um direito!
Foto: Guilherme Santos/Sul21
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