No dia
07/08 de 2020, o Centro de Referência em Direitos Humanos-AVESOL ministrou
oficina por plataforma on-line sobre Direitos Humanos e Cidadania para jovens
do Projeto Pescar – Unidade Santa Teresinha, Porto Alegre/RS.
O objetivo da oficina foi
promover a reflexão nos jovens sobre o conceito de Direitos Humanos, a
importância do respeito aos Direitos Humanos para o exercício pleno da
cidadania, bem como descontruir certas visões arraigadas no senso comum sobre o
conceito de Direitos Humanos.
Assim, debateu-se sobre os
Direitos assegurados em nossa Constituição Federal, tais como o Art. 5º, que diz que todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; art. 14: a soberania
popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos; art. 6º: são direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição; art. 9º: é assegurado o
direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender e o art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
Os
jovens realizaram diversos questionamentos, apontando a disparidade de
tratamento que lhes é dado pelos agentes de estado. Isso se revelou muito forte
quando estes viram o direito a inviolabilidade do domicílio e das
correspondências telemáticas. Alguns jovens relataram situações de abusos que
já testemunharam ou vivenciaram.
Do
mesmo modo, foram levantados questionamentos sobre o voto feminino, como a
pergunta sobre se ainda havia algum país no mundo que proibia o voto feminino.
Como
um dos objetivos da oficina é fomentar a prática da cidadania, apontou-se que o
primeiro passo para o exercício da cidadania é o reconhecimento dos seus
direitos, para que possamos agir ativamente na sua defesa ou promoção. Os
jovens foram, assim, instigados a se levantar contra os abusos que presenciam e
a realizar uma pesquisa sobre o voto feminino para depois debaterem em grupo. Por
fim, os jovens foram convidados a exercerem a cidadania nas próximas eleições,
debatendo sobre as funções de vereador e prefeito, bem como encaminhando o
título de eleitor. A turma participou da
oficina com bastante atenção, mesmo que a distância, demonstrando grande
interesse no tema.
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