A comissão de destruição de mercadorias apreendidas da Inspetoria da Receita Federal, em Porto Alegre, está fazendo um trabalho de reaproveitamento de alguns produtos apreendidos, para isso foi feita uma parceria com a AVESOL (associação do voluntariado e da solidariedade), que conta co mais de 48 grupos de artesanato para que pudessem transformar os materiais em mercadorias comercializáveis, tais como peças de artesanato e trabalhos manuais, gerando um complemento de renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
E com esses grupos é feita uma rotatividade para que todos possam mandar seus representantes, assim descaracterizando materiais aprendidos e os transformando em artesanato. Alguns materiais podem ser utilizados na forma como foram apreendidos como, por exemplo, os prendedores para fones de celulares, que podem servir para fechar embalagens abertas. Uma boa parte dos produtos, porém, precisa ter sua marca arrancada de forma a não estragar a peça, para transformar-se em mercadoria reutilizável. Calças e bermudas jeans para adultos podem virar bolsas ou roupas infantis, camisetas transformam-se em roupas para animais de estimação, bolsas viram niqueleiras, tudo dependendo da quantidade do produto que poderá ser aproveitado e da criatividade das participantes.
Grupos como Cia. Do Fuxico, Elianartes, Artes Baby M Graça Criarte, Torotama Alvorada, Acorde Mulher, Mulheres de Fibra com Mãos de Fada e Tchê Amigas da Arte, trabalham para transformar os materiais em produtos comercializados em feiras. São mais de 48 grupos de economia popular solidaria cadastradas na Avesol, que se revezam na realização das tarefas.
As mercadorias apreendidas pela Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp), após os devidos trâmites legais e a declaração do perdimento, são disponibilizadas para a descaracterização. Trabalho que ocorre duas vezes por semana nas dependências da Inspetoria.
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