Na manhã
de ontem (31/05/2016) no Plenarinho da Assembleia Legislativa, aconteceu a
primeira Audiência Pública da
Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia: Obras nas
escolas da Rede Pública Estadual proposta pelo Deputado Adão Villaverde (PT). O
mesmo declara que, “...de nada adianta só focar nas obras
escolares que foi apenas a motivação inicial da mobilização de ocupação mas que
logo mudou com os acontecimentos posteriores” alerta o deputado, após a manifestação de denúncias sobre agressões e violências
sofridas pelos secundaristas e pais/mães dos (as) ocupantes.
Neste sentido, os (as) alunos (as) das
ocupações que estavam presentes se manifestaram solicitando a retirada do PL 44/16 que propõe a privatização dos serviços
públicos e PL 190/15 de criação do Dep.
Marcel Van Hattem (PP), chamado de ‘escola sem partido’ que amordaça as
opiniões nas salas de aula e cerceia a opinião crítica e reflexiva dos (as)
alunos (as) promovendo um retrocesso político e social.
Como encaminhamento, foi sugerido a
constituição de uma comissão de interlocução entre ocupantes e governo, “...é fundamental deixar muito claro como
funcionará a comissão especial, qual o conteúdo e os pontos prioridades a serem
abordados para se chegar a resultados concretos e não frustrar os envolvidos”,
disse o parlamentar, que integrará o fórum, formado por professores, alunos e
pais, governo, MP e Assembleia*.
Na
ocasião o até então Secretário de Educação Vieira da Cunha (PDT) se mostrou aberto ao diálogo,
afirmando que “jamais vai tratar o tema da educação como caso de polícia”, porém,
de acordo com as últimas informações políticas noticiadas pela imprensa**, o
secretário deixará o governo Sartori para concorrer à prefeitura da capital
pelo PDT a partir desta quinta-feira (01/06/2016). Ou seja, quem assumirá sua
pasta, estará “aberto (a)” ao diálogo e qual será a postura assumida pelo (a)
novo (a) secretário (a)?
Lamentavelmente, nos colocamos diante da evidente
falta de compromisso e respeito do atual governo com os estudantes e
professores, que estabelece acordos sem poder ou vontade de cumpri-los,
deixando uma pergunta que não quer calar: afinal de contas, “Todos” pelo Rio Grande seriam em favor
de quem mesmo?
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