sexta-feira, 2 de outubro de 2015

8° SEMINÁRIO DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DE VIAMÃO
“Parece que foi ontem, que um grupo de mulheres resolveu se organizar e vender seus artesanatos no centro da cidade como forma de sustentar suas famílias e lá se vai mais de 30 anos não consigo me recordar de todos que estavam com nós, mas foi ali que começou nossa história”. (Gladis Fraga) 
No dia 28 de setembro, o Fórum Municipal de Economia Popular Solidária do Município de Viamão comemorou seu 16º aniversário promovendo o 8° Seminário Municipal de Economia Popular Solidária. O evento contou com a participação da AVESOL – Associação do Voluntariado e da Solidariedade, o qual mediou o encontro através do colaborador Douglas Filgueiras, mediador, e do Irmão Miguel Orlandi, membro do Conselho Diretor, como palestrante.  Também fizeram parte da mesa: o Secretário do Trabalho, Emprego e Renda do Município de Gravataí, Denner Leopoldo, a Secretária Adjunta, Tais da Silva Marcelino, e a senhora Gilvana Wagner,  Coordenadora do Fórum Municipal de Economia Popular e Solidária do Município.
O evento também contou com a presença do ex-prefeito e vereador Eliseu Fagundes Chaves – RIDI, do vereador Sérgio Antonio Kumpfer, do Vereador Leandro Aguirres e a senhora Ester Hessenling, ex-vice-prefeita do município.
Na parte da manhã, o tom do debate foi de perspectiva histórica, com definição do modelo econômico e seu ciclo de acumulação no sistema capitalista,caracterizando a formação de grandes riquezas no mundo, em que o projeto oferecido está calcado no individualismo. A busca por novos rumos e por uma saída concreta ao desemprego, precedida por grandes mobilizações, pela insatisfação dos resultados políticos desse modelo, e faz com que se antecipe, de forma incipiente, uma proposta de planificação social da economia, denominando-se como economia social, em alguns países da América latina, se popularizando no Brasil como economia solidária. Propondo a humanização das relações de trabalho, com perspectivas que vão além do sistema vigente, até mesmo um conceito que de longe nosso país só ouviu falar, como bem estar social, a economia solidária nasce com uma proposta clara de superação ao capitalismo.

Durante a tarde, os EES compartilharam suas experiências. sonhos e relatos, como o da senhora Gladis Fraga “Parece que foi ontem, que um grupo de mulheres resolveu se organizar e vender seus artesanatos no centro da cidade como forma de sustentar suas famílias e lá se vai mais de 30 anos não consigo me recordar de todos que estavam com nós, mas foi ali que começou nossa história”. Demonstrando na prática que a ideia de que não é mais resolvendo de forma individual, mas com ações coletivas que poderemos oferecer um projeto de transformação, ocupar espaços públicos, disputar um novo projeto e fazer algo, mas a forma coletiva é a grande marca da economia solidária. Para isso é preciso nos mantermos organizados. A partir dos fatos levantados no seminário foi proposto como iniciativa uma frente parlamentar para que se discuta de forma madura o espaço da economia solidária no na administração pública. 





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