A atuação da AVESOL está
baseada em 3 pilares institucionais que permeiam a luta cotidiana na busca pela
justiça social: Economia Solidária, Trabalho Voluntário e Projetos Sociais. Por
isso, neste 1º de maio a AVESOL propõe um momento de reflexão sobre o
trabalhador, “fonte” motivadora das ações.
Na Economia Solidária
ressaltamos as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras do artesanato, de confecção,
dos galpões de reciclagem, da alimentação, dos agricultores familiares e das
cooperativas de prestação de serviço pela
certificação dos empreendimentos, pela garantia de espaços de comercialização,
pelo reconhecimento dos empreendimentos solidários, por crédito e finanças
solidárias, por legislação e integração de políticas públicas. Bem como, pelo
fortalecimento dos fóruns constituídos como espaços democráticos de debate e
construção de propostas.
No Voluntariado destacamos
todos aqueles que doam seu tempo e sua força de trabalho de forma solidária
buscando a transformação social e a assumindo
para si a responsabilidade junto a organizações sociais e comunidades em
situação de vulnerabilidade.
Para a garantia de direitos,
devemos refletir sobre o histórico de exclusão sofrido em nosso país. O período
em que não nos foi permitido a democracia participativa, faz com que se
reproduza práticas cotidianas de autoritarismo.
Como se rompe com esses processos? Devemos
desenvolver estratégias que nos façam romper com a lógica imposta. Através do
diálogo em espaços de formação, fóruns, conselhos construídos coletivamente. As
Políticas Públicas não são garantidoras de direitos e devemos avançar nas
instâncias de controle social. Quem são os beneficiários das políticas sociais?
Que benefícios trazem para a qualidade de vida dos trabalhadores/as? A
universalização dos direitos é considerada?
Ressaltamos,
que os trabalhadores/as e educadores sociais buscam reconhecimento enquanto categoria. Nossa luta é
por espaços de formação popular, garantias e defesa de direitos e melhores
condições de trabalho, reconhecimento e inserção no mundo do trabalho, priorização
das relações em detrimento do capital e a constante luta por captação
de recursos e melhoria no percentual de convênios com a governança a
fim de garantir que parcelas populares tenham um mínimo de atendimento.
Lembremos de nossos jovens
trabalhadores/as com sua diária exclusão ao mundo do trabalho e o direito ao primeiro emprego negado pela
discriminação sofrida por serem oriundos de classes populares.
Gritemos bem alto: o 1º de maio não é um dia de festas, mas um dia de lutas! É um dia em que todos os trabalhadores e trabalhadoras apontam que esta classe é quem produz a riqueza! Lutemos por viver em um mundo onde nossas expectativas de trabalho e vida, se correspondam. Um mundo que não seja entremeado por guerras, pelo desemprego, pela insegurança. Onde se possa viver em paz, sem a propriedade privada dos meios de produção, sem a opressão e a brutalidade do sistema capitalista que vivemos.
Este
dia é um símbolo da luta da classe trabalhadora pela abolição da exploração do
homem pelo homem, é um dia que nos convida a empunhar com mais força a bandeira
pela unidade de nossa classe, e pela refundição dos movimentos dos
trabalhadores com os movimentos populares, para criar condições de um
contra-ataque que possa dar fim a situação atual.
É o
dia que reafirmamos nossa decisão de seguir lutando nas batalhas do presente e
do futuro, de seguir até a vitória final.
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