A
resistência e a luta por um mundo mais solidário abriram oficialmente a 17º
Feira Estadual de Economia Popular Solidária, seguida pelo Seminário “Cultura e
Economia Solidária” no dia 02 dezembro de 2015, às 9 horas, também inaugurando
o auditório da Casa de Economia Solidária (Rua Vigário José Inácio, 303). O ano
de 2015 foi de lutas e reafirmação da relevância da Economia Solidária para
trabalhadoras e trabalhadores que de forma coletiva buscam a sustentabilidade
econômica, política, social e ambiental. Através da Subcomissão de Economia
Solidária foram realizadas as audiências públicas e reuniões técnicas pelo
Estado, possibilitando voz aos Empreendimentos Econômicos Solidários, que
gritam por reconhecimento e apoio ao fortalecimento dessa política pública. Neste mesmo ano, a 17º FEEPS está sendo realizada somente com esforço dos Empreendimentos Econômicos Solidários, sem o investimento público previsto, mas esse protagonismo traz um brilho de luta e resistência daqueles que vivem a prática da Economia Solidária.
O
Secretário da SMIC, Sr. Antonio Cleber, que representou o Prefeito de Porto
Alegre, acolheu em sua fala a Feira Estadual no Largo Glênio Peres, apontando a
importância da realização da Feira para a cidade reconhecendo a economia
solidária, com suas expressões culturais e organização coletiva e autogestionária.
A
cerimônia de abertura foi momento de reafirmação da importância da Economia
Solidária para a construção de uma sociedade mais humana, solidária e inclusiva
economicamente, de acordo como Ir. Miguel Antonio Orlandi, da AVESOL,
precisamos deixar de buscar acumulação de bens para ser uma sociedade mais
cumulativa na qualidade de vida e bem estar, exercer a solidariedade como
princípio.
Após,
aconteceu o Seminário “Economia Solidária e Cultura” ministrado por Leila Betim, do Ministério da
Cultura (MINC). A Feira Estadual de Economia Popular Solidária do RS já
realizou sua auto declaração na Plataforma do MINC, através da AVESOL, como Pontão de Cultura, buscando
somar forças, pois a prática da Economia Solidária é a expressão cultural do
povo, seja nas artesanias, na alimentação, na forma de organização e desenvolvimento
territorial. Dentro de um sistema sem espaço para todos, com culturas
dominantes, economia de privilégios a poucos, busca-se alternativas de bem
viver e inserção sócio produtiva, com respeito as acúmulos e conhecimentos que
são praticados nas comunidades e famílias, passados de geração para geração. Também aconteceram apresentações musicais e a
apresentação dos Fóruns Regionais, conectando os territórios com as expressões
culturais.
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