Na tarde do dia 27/04/2022, a AVESOL participou, no auditório da FETRAFI, em Porto Alegre/RS, do Fórum Social das Resistências com a temática “Economia Solidária: outro modo de viver é possível”. O evento contou com a presença de 100 pessoas de vários movimentos sociais e dos grupos de economia popular solidária do Estado de Rio Grande do Sul e de outros estados, o evento teve apoio de várias entidades que também se fizeram presente como: Fundação Luterana, Unisol, Camp e Avesol. Nelsa Nespolo, coordenadora da mesa, acolheu a todos e todas e falou da importância de acreditar no outro mundo possível com outra forma de produzir, comercializar e consumir. A mesa de debate contou com a presença de Márcio Pochmann (economista), Maria Tugira (catadora integrante do MNCR), Amarildo Cenci (CUT) e Suziane Gutbier (FBES).
Maria
Tugira destacou que o futuro do país está nas mãos dos trabalhadores e
trabalhadoras, temos que nos unir numa só voz, numa só caminhada para vencer
esse monstro e o desmontes dos nossos direitos. Suziane Gutbier falou do
contexto histórico da economia popular solidária no país, a construção das políticas
públicas para economia popular solidária e sua importância, estamos ao lado da
esperança, da vida e não da morte. Amarildo Cenci em sua fala disse
que aprenderam muito com as pessoas da economia popular que o
desafio da pandemia se faz necessário ir além das pautas das carteiras
assinadas dos trabalhadores trabalhadoras, mencionou ainda “Só poderemos
resistir se construirmos um tecido nos modelos cultural e político para
garantir um mundo de paz, civilizado, sustentável e inclusivo”. Marcio Pochmann
professor, economista e pesquisador, frisou que índios, negros e negras foram
excluídos pelo capitalismo caracterizado pelas mãos dos brancos, ressaltou
dizendo que a pauta do mundo do trabalho não é só de quem trabalha
fora de casa, mas de dentro de casa, a extensão intensificou o trabalho e a
exploração do trabalho. No seu entendimento, a Economia Solidária ganha um novo
lugar e que não é só uma reação, um pronto-socorro uma vez que o capitalismo
não tem respostas a não ser para os seus. Precisamos construir uma outra utopia
a centralidade do trabalho dentro e fora de casa preciso superar o medo de
ousar e lutar para que a economia seja subordinada à política, finalizou sua
fala dizendo que a vida é curta, mas não pode ser pequena nas nossas
realizações.
A
presidente da mesa Nelsa agradeceu pela presença de todos e todas, pediu para
todos os presentes falar em voz alta, “somos economia popular solidária que
ousa resistir e lutar”.
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