sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A resistência e a luta por um mundo mais solidário abriram oficialmente a 17º Feira Estadual de Economia Popular Solidária, seguida pelo Seminário “Cultura e Economia Solidária” no dia 02 dezembro de 2015, às 9 horas, também inaugurando o auditório da Casa de Economia Solidária (Rua Vigário José Inácio, 303). O ano de 2015 foi de lutas e reafirmação da relevância da Economia Solidária para trabalhadoras e trabalhadores que de forma coletiva buscam a sustentabilidade econômica, política, social e ambiental. Através da Subcomissão de Economia Solidária foram realizadas as audiências públicas e reuniões técnicas pelo Estado, possibilitando voz aos Empreendimentos Econômicos Solidários, que gritam por reconhecimento e apoio ao fortalecimento dessa política pública. Neste mesmo ano, a 17º FEEPS está sendo realizada somente com esforço dos Empreendimentos Econômicos Solidários, sem o investimento público previsto, mas esse protagonismo traz um brilho de luta e resistência daqueles que vivem a prática da Economia Solidária. 
O Secretário da SMIC, Sr. Antonio Cleber, que representou o Prefeito de Porto Alegre, acolheu em sua fala a Feira Estadual no Largo Glênio Peres, apontando a importância da realização da Feira para a cidade reconhecendo a economia solidária, com suas expressões culturais e organização coletiva e autogestionária.  
A cerimônia de abertura foi momento de reafirmação da importância da Economia Solidária para a construção de uma sociedade mais humana, solidária e inclusiva economicamente, de acordo como Ir. Miguel Antonio Orlandi, da AVESOL, precisamos deixar de buscar acumulação de bens para ser uma sociedade mais cumulativa na qualidade de vida e bem estar, exercer a solidariedade como princípio.

Após, aconteceu o Seminário “Economia Solidária e Cultura” ministrado por Leila Betim, do Ministério da Cultura (MINC). A Feira Estadual de Economia Popular Solidária do RS já realizou sua auto declaração na Plataforma do MINC, através da AVESOL, como Pontão de Cultura, buscando somar forças, pois a prática da Economia Solidária é a expressão cultural do povo, seja nas artesanias, na alimentação, na forma de organização e desenvolvimento territorial. Dentro de um sistema sem espaço para todos, com culturas dominantes, economia de privilégios a poucos, busca-se alternativas de bem viver e inserção sócio produtiva, com respeito as acúmulos e conhecimentos que são praticados nas comunidades e famílias, passados de geração para geração.  Também aconteceram apresentações musicais e a apresentação dos Fóruns Regionais, conectando os territórios com as expressões culturais.




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