A escravidão no Brasil foi estabelecida pelos
colonizadores europeus, marcou a relação de produção na colônia utilizando-se
de mão de obra escrava, práticas que o agronegócio segue utilizando para abrir
novas fronteiras e lucrando à custa da vida.
Desde 1970, a Igreja com Dom Pedro Casaldáliga tem
denunciado as práticas de trabalho escravo cometido pelo agronegócio, a “opção
pelos pobres sempre e sem medo” tornou-se signo de muitos lutadores”
A luta pela erradicação do trabalho escravo sofre
uma tentativa de assassinato.
Já não há tabua de salvação para o governo Temer, e
mesmo assim busca de todas as formas demonstrar aos poucos apoiadores que ainda
restam, que pode ser um bom serviçal dos interesses especulativos do capital se
assim for mantido no poder.
Nesta segunda-feira o Ministério do Trabalho
publicou uma portaria atendendo os interesses da bancada ruralista,
dificultando a caracterização do trabalho escravo a fiscalização e a divulgação
do nome das empresas que cometem estas práticas, também ameniza o lado das
empresas autuadas facilitando acordos e impedindo que possam ir para a
chamada “Lista Suja” do Trabalho Escravo. A ação não passa
de uma troca de moedas para salvar pelo voto Michel Temer contra a denúncia
criminal que tramita na Câmara Federal.
Todo dia é dia de luta, quando o governo não é do
povo. Palavras de ordem necessárias para que possamos garantir o direito à
vida.
Douglas Filgueiras
-Educador Social
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